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Companheira de Alta-Luz
Tom: A
    A                                     D
Quando a saudade cinzenta cruza meu paradeiro
   A                                       D      A/C#
Quando o azul da incerteza cai no branco da casa
    Bm                              G
As asas do pensamento tudo já se criou
    C                                     B7     
E a esperança não tem palavras meu louco amor
    Em                               Bm
Seu olhar se perdeu no largo da natureza
    Em                                  Bm
Só pra tentar esquecer imagens tão perigosas
    D                                    A
É que a rosa perfeita é um artifício do amor
    A#dim         Bm        A7            F#7
Que a natureza criou e a vida se transformou
D           F#m    G           A
Você vai chover no fogo do sertão
D         F#m           G             A
Você faz o mar secar e o céu cair no chão (2 X)
Bm           F#m    E
Companheira de Alta-luz (2 x)
    A                                     D
O obscuro desejo abre um grande letreiro
   A                                       D      A/C#
E eu considero que a fome esta batendo na porta
    Bm                              G
Desesperado eu sonhei que havia um mundo melhor
    C                            B7    
E acordei solitário no escuro da dor
Em                               Bm
Essa saudade também rondava tua cabeça
    Em                                  Bm
Além dos males do bem essa paixão nos devora
 D                                    A
Vem lá fora uma brisa com o teu cheiro do amor
    A#dim         Bm        A7            F#7
Que a natureza criou e a vida se transformou
(A D A D F# B7 E B7 E B7 E)
Mulher Nova, Bonita e Carinhosa
Tom: E
      E                                 A 
Numa luta de gregos e troianos / por Helena a mulher de Menelau 
          E                     F#m                    A 
Conta a história que um cavalo de pau / terminava uma guerra de dez anos 
     E                                     A 
Menelau o maior dos espartanos / venceu Páris o grande sedutor 
      E                    F#m                 A 
Humilhando a família de Heitor / em defesa da honra caprichosa 
   E                     F#m             A                       E 
Mulher nova bonita e carinhosa / faz um homem gemer sem sentir dor 
     E                           A 
Alexandre figura desumana / fundador da famosa Alexandria 
        E                    F#m                    A 
Conquistava na Grécia e destruía / quase toda a população Tebana 
      E                             A 
A beleza atrativa de Roxana / dominava o maior conquistador 
      E                     F#m                A 
Tendo ela vencido o vencedor / entregou-se à pagã mais que formosa 
E                        F#m            A                       E 
Mulher nova bonita e carinhosa / faz um homem gemer sem sentir dor 
      E                               A 
Na velhice o sujeito nada faz / a não ser uma igreja que visita 
        E                      F#m                A              E 
Mas se um dia encontrar mulher bonita / ele troca Jesus por Barrabás 
(e ele sabe o que faz) 
         E                                A 
Lembra logo seu tempo de rapaz / diz a ela me ame por favor 
      E                     F#m                  A 
A resposta que tem é não senhor / sua idade passou deixe de prosa 
    E                      F#m            A                     E 
Mulher nova bonita e carinhosa / faz um homem gemer sem sentir dor 
   E                       F#m           A                   E   C#m 
Mulher nova bonita e carinhosa / faz um homem gemer sem sentir dor 
   
Chão de Giz
Tom: G
Intro: G D/F# Em C D D4 D 
    G 
Eu desço dessa solidão, 
   Bm7                          Em 
disparo coisas sobre um chão de giz 
C                   D               G   Em 
 Há meros devaneios tolos a me torturar 
C                 D 
 Fotografias recortadas 
              G         Em 
de jornais de folhas amiúde 
Am              Bm7                     Am   D 
 Eu vou te jogar num pano de guardar confetes 
Am              Bm7                     Am   D 
 Eu vou te jogar num pano de guardar confetes 
   G 
Disparo balas de canhão, 
   Bm7                         Em 
é inútil pois existe um grão vizir 
C                   D                 G   Em 
 Há tantas violetas velhas sem um colibri 
C                       D 
 Queria  usar quem sabe 
              G           Em 
uma camisa de força ou de vênus 
Am                Bm7                 Am    D 
 Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro 
Am                 Bm7 
 Nem vou lhe beijar 
                       Am   D D4 
gastando assim o meu batom 
Introdução 
 G                         Bm7 
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute 
      Em 
outra vez 
C                      D                G   Em 
 Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar 
C                        D             G 
 Meus vinte anos de "boy, that's over, baby", 
        Em 
Froid explica 
Am               Bm7                  Am     D 
 Não vou me sujar fumando apenas um cigarro 
Am                 Bm7 
 Nem vou lhe beijar 
                       Am   D 
gastando assim o meu batom 
Am                     Bm7 
 Quanto ao pano dos confetes já passou meu 
     Am   D 
carnaval 
Am                       Bm7 
 E isso explica porque o sexo 
              Am     D 
é assunto popular 
   Am                Bm7 
no mais estou indo embora          7x 
   Am     D  D4  D 
No mais... 
Intro. 
Final: G G Am Bm C C Bm Am G 
Jardim das Acácias
Tom: C
 C             D      Em
Nada vejo por esta cidade 		
C	      D		     Em 
que não passe de um lugar comum
C	     D           Em
Mas o solo é de fertilidade
C		  D        Em
no jardim dos animais em jejum
G	         D      Am
Esperando alvorecer de novo
G	        D	 Am
esperando anoitecer pra ver
C	        D        Em
A clareza da oitava estrela 
G                D     Am
esperando a madrugada vir
C                    D        Em
E eu não posso com a mão retê-la 
C                    D       Em
e eu na passo de um rapaz comum
C           D            Em 
Como e corro trafego na rua
C              D         Em
fui graveto no bico do anum
G                     D      Am
Vez em quando sou dragão da lua 
G              D            Am
momentânea aliení..........gena
C            D            Em
A formiga em viva carne crua 
G                D        Am
perecendo e naufragando o mar
C           D         Em            D        Em
Uê  oh.......oh.......oh..... naufragando no mar
C              D         Em
E a papoula na terra do fogo 
C             D          Em
sanguessuga sedenta de calor
C            D           Em
Desemboco o canto nesse jogo 
C                D           Em
como a cobra se contorce de dor
G           D            Am  
Renegando a honra da família
G             D        Am
venerando todo ser criador
C               D         Em  
No avesso de um espelho claro
G               D        Am
no chicote da barriga do boi
C              D         Em
No mugido de uma vaca mansa 
C             D       Em 
foragido como Judas em paz
C             D         Em
A pessoa que você mais ama 
C              D          Em
no planeta vendo o mundo girar
C           D        Em               D         Em
Uê  oh.......oh.......oh..... vendo o mundo girar.
 
KRYPTÔNIA
Tom: A
A D                           F#m
    Não admito que me fale assim
D                            F#m
  Eu sou o seu décimo-sexto pai
Bm                                           F#m
  Sou primogênito do teu avô, primeiro curandeiro
Bm                                      F#m
  Alcoviteiro das mulheres que corriam sob o teu nariz
F#m G A                                   C#
        Me deves respeito, pelo menos dinheiro
D                                      A
  Ele é o cometa fulgurante que espatifou
G                  D                        B     |
  Um asteróide pequeno que todos chamam de terra  |refrão
G                  D                        B     |
  Um asteróide pequeno que todos chamam de terra  |
G E B   G E B   G E A Bb B
A D                           F#m
    De Kryptônia desce teu olhar
D                            F#m
  E quatro elos prendem tua mão
Bm                                               F#m
  Cala-te boca, companheiro, vá embora, que má criação!
Bm                                      F#m
  De outro jeito não se dissimularia a suma criação
F#m G A                                     C#
        E foi o silêncio que habitou-se no meio
D                                      A
  Ele é o cometa fulgurante que espatifou
(repete refrão)

 

Batendo na porta do céu (Knockin' On Heaven's Door)
Tom: G
G                 D            Am
  Mãe, tire o distintivo de mim
G             D           C
  Que eu não posso mais usá-lo
G           D             Am
  Está escuro demais pra ver
G                 D                 C
  Me sinto até batendo na porta do céu
G              D                Am
  Bate, bate, bate na porta do céu  |
G              D                C   |refrão
  Bate, bate, bate na porta do céu  |
G                      D            Am
  Mãe, guarde esses revólveres pra mim
    G           D           C
Com eles nunca mais vou atirar
G                   D               Am
  A grande nuvem escura já me envolveu
G                 D                 C
  Me sinto até batendo na porta do céu

 

Frevo mulher
Tom: Bm
Intro: (Bm C)
Bm                C                    Bm  C
  Quantos aqui ouvem os olhos eram de fé
Am            Am/G                  Em
  Quantos elementos amam aquela mulher?
  G                    D               Em
Quantos homens eram inverno, outros verão
F                                         Em
  Outonos caindo secos na palma de minha mão
Bm                 C                    Bm  C
  Gemeram entre cabeças a ponta do esporão
Am                   Am/G                 Em
  A folha do não-me-toque, o medo da solidão
   
 G                   D                     Em
Enveneno meu companheiro, desata no cantador
F                                        Em
  E desemboca no primeiro açude de meu amor
D                                        \
  É quando o vento sacode a cabeleira    |
Em                                       |2x
  A trança toda vermelha                 |
D                  B7                 Em |
  Um olho cego vagueia procurando por um /

 

Avôhai
Tom: D

       D
um  velho cruza a soleira de botas longas  de barras  longas  de ouro
com o brilho do seu colar 
     Em       A                  Em           A             D              
na laje fria onde coroava sua camisa e o seu  aforge de caçador 
  Em                G      D
ou o meu velho e invisível avôhai
   Em              G     D
o meu velho e indivisível avôhai
                       Am                   G              Am        D     
neblina turva e brilhante em meu  cérebro coágulos de sol a manita
       Am             G             Am         D         
matutina  que transparente cortina  ao meu redor
  Em                       G                        D
se eu disser que é meio sabido você diz que é meio pior 
  Em                      G               D
e pior do que  planeta; quando perde o girassol
  A                G                 Bm                  A                                             g
é o terço de brilhante nos dedos de minha avó e nunca mais eu tive da porteira
                      Bm                   A   Em   G         D 
nem também da  companheira  que nunca dormia  só  uh! uh!  avôhai...
 Em    G    D   
uh!  uh! avôhai,   
D
o brejo cruza a  poeira  de  fato existe um  tom mais  leve na  palidez desse  pessoal
  Em         A              Em              A                 D                   
pares de olhos tão   profundos que amargam  as  pessoas que  fitar  
Em                        G                         D      
mas, que bebem sua vida  sua alma que altura que mandar
Em               G                       D                     Am            G
são os olhos são as asas cabelos de avôhai na  pedra de turmalina e  no terreiro
     Am               D                 Am             G         Am      D
da usina eu me criei voava de madrugada e na  cratera condenada eu me calei  
   Em                   G                 D 
se calei foi de  tristeza você cala por calar
  Em               G                     D
e calado vai ficando só fala quando eu mandar
  A                 G            Bm       A
rebuscando a consciência  com medo de  viajar
                                  G
até o meio da cabeça do cometa girando
       Bm                     A
na carrapeta num jogo de improvisar
                                                   G              Bm
entre cortando eu  sigo dentro a  linha reta  eu tenho a palavra certa
                   A
pra  doutor não reclamar
  Em   G          D    Em    G     D
uh!  uh!  avohâi uh!  uh!  avohâi     
  Em  G           D    Em    G    D
uh!  uh!  avohâi uh!  uh!  avohâi

 

A peleja do diabo com o dono do céu
Tom: G
G                     Am              Bm
com tanto dinheiro girando no mundo
                              Am            G  Am
quem tem pede muito, quem não tem pede mais
Bm                   Am                Bm
cobiçam a terra e toda a riqueza
                          Am       Bm  Am
do reino dos homens e dos animais
Em                             Am   C  G
cobiçam até a planície dos sonhos
                          Am        C G
lugares eternos para descansar
                             Am       C G
a terra do verde que foi prometido
                                 Bm
até que se canse de tanto esperar
C                         D7       Em        (G Am Bm Am G)
que eu não vim de longe para me enganar! (bis)
G                  Am             Bm
o tempo do homem, a mulher, o filho,
                Am              G  Am
o gado novilho urra no curral
Bm                Am               G
vaqueiros que tangem a humanidade
                  Am             Bm   Am
em cada cidade em cada capital
Em                         Am     C  G
em cada pessoa de procedimento
                             Am   C G
em cada lamento palavras de sal
                             Am   C G
a nau que flutua no leito do rio
                           Bm
conduz a velhice conduz à moral
C                D7          Em      (G Am Bm Am G)
assim como deus, parabéns o mal! (bis)
G                 Am              Bm
já que tudo depende de boa vontade
             Am             G     Am
é de caridade que eu quero falar
 Bm           Am                Bm
daquela esmola da cuia tremendo
                              Am       Bm   Am
ou me mato ou me rendo, é lei natural
Em                              Am     C G
num muro de cal espirrado de sangue
                              Am      C G
de lama de mangue, de rouge e batom
                              Am      C G
o tom da conversa que ouço me criva
                             Bm
de setas e facas e favos de mel
C                    D7            Em      (G Am Bm Am G)
é a peleja do diabo com o dono do céu! (bis)

Mote das amplidões
Tom: G
G                          Em            G   Em
montado no meu cavalo pégaso me leve além
                          Bm               G   Em
daquilo que me convém relançar pelo que falo
                         G               Em
bebendo pelo gargalo enchentes e ribeirões
        G                       Bm                   G
na terra tem tem mil vulcões no tempo só tem espaço
Em                    Bm              G      (Em g)
nada digo e tudo faço viajo nas amplidões
G                    Em                    G    Em
por entre pedras e rios planetas e hemisférios
                      Bm                     G Em
há poderes e impérios há sérios homens e fios
                              G              Em
há beijos que são macios há bocas e palavrões
G                Bm
há facas e cinturões
                   G     Em
há dor e muito cansaço
                       Bm             G  ( Em G)
nada digo e tudo faço viajo nas amplidões
 G                        Em                 G Em 
bem no tempo do estio no inverno e no verão
                       Bm               G  Em
no eixo e na rotação no plano que lhe envio
                               G         Em
nos deuses em que confio no poder das orações
G                         Bm               G
no sangue desses canhões no cabelo e no cangaço
Em                     Bm            G    (Em G)
nada digo e tudo faço viajo nas amplidões
  G                    Em                    G Em
conheço tantos caminhos retenho preso na mão
                         Bm                      G Em
as chaves da viração das aves que não têm ninhos
                               G                    Em
das uvas que não dão vinhos dos erros das intenções
 G                        Bm                  G
do fogo desses dragões do pau, do ferro e do aço
Em                   Bm              Em      (G Em)
nada digo e tudo faço viajo nas amplidões.

 

Garoto de Aluguel
Tom: F#m
 

       F#m7                         C#m
Baby, dê-me seu dinheiro que eu quero viver
                              Bm7
Dê-me seu relógio que eu quero saber
                            C#7
Quanto tempo falta para lhe esquecer
                           F#m
Quanto vale um homem para amar você
                        C#m
Minha profissão e suja e vulgar
                          Bm
Quero um pagamento para me deitar
                            C#7
Junto com você estrangular meu riso
                          F#m
Dê-me seu amor que dele não preciso

        F#m7                C#m
Baby, nossa relação acaba-se assim
                            Bm7
Como um caramelo que chegasse ao fim
                          C#7
Na boca vermelha de uma dama louca
                            F#m
Pague meu dinheiro e vista sua roupa
                              C#m
Deixe a porta aberta quando for saindo
                             Bm
Você vai chorando e eu fico sorrindo
                         C#7
Conte pras amigas que tudo foi mal
                   F#m
Nada me preocupa de um marginal

 


Mistérios da Meia-Noite
Tom: D


    D               G
Mistérios da meia-noite
         D       
Que voam longe
          G
Que você nunca
           Bm
Não sabe nunca

                     
           A
Se vão se ficam
              D   G
Quem vai quem foi
    D               G
Impérios de um lobisomem
              D          
Que fosse um homem
          G              Bm
De uma menina tão desgarrada
        A             D
Desamparada se apaixonou
 E7 
Naquele mesmo tempo
A         A7/D    D
No mesmo povoado se entregou
   F#          Bm
Ao seu amor porque
Bm/ A                       E
Não quis ficar com os beatos
                           Em7         
Nem mesmo entre Deus ou o capeta
  A            D   G
Que viveu na feira

    D               G
Impérios de um lobisomem
             D         
Que fosse o homem
          G            Bm
De uma menina tão desgarrada
        A            D
Desamparada seu professor
Admirável gado novo(Tom Original)
Tom: F
Intro: F   F5+  Bb7  F5+

  F               F5+
Vocês que fazem parte
       Bb7+  F5+
dessa massa
    F             F5+
Que passa nos projetos
    Bb7+  F5+
do futuro
  F          F5+
É duro tanto ter
          Bb7+  F5+
que caminhar
  F        F5+
E dar muito mais
            Bb7+  F5+
do que receber
 Gm             A7
e ter que demonstrar
      Dm   C
sua coragem
   Gm
à margem do que
A7        Dm   C
possa parecer
  Gm          A7
e ver que toda 
      Dm   C
essa engrenagem
   Gm          A7
já sente a ferrugem
       Dm   C
lhe comer
F  Bb           F
Ê..ôô..vida de gado
 Bb      F
Povo marcado esse
Bb       F   Bb
povo feliz
F  Bb           F
Ê..ôô..vida de gado
 Bb     F
Povo marcado esse
Bb       F   Bb
povo feliz
 Introd.
F               F5+
Lá fora faz um tempo 
      Bb7+  F5+
confortável
 F        F5+
A vigilância 
           Bb7+  F5+
cuida do normal
    F          F5+
Os automoveis ouvem
   Bb7+  F5+
a notícia
   F          F5+
Os homens a publicam
      Bb7+  F5+
no jornal
  Gm         A7
e correm através
       Dm   C
da madrugada
 Gm       A7
a única velhice
        Dm   C
que chegou
 Gm         A7
demora-se na beira
     Dm   C
da estrada
 Gm             A7
E passam a contar
     Dm   C
o que sobrou
                                                                                                       Ê..ôô..vida de gado
    F  Bb           F
Ê..ôô..vida de gado
 Bb      F
Povo marcado esse
Bb       F   Bb
povo feliz
F  Bb           F
Ê..ôô..vida de gado
 Bb     F
Povo marcado esse
Bb       F   Bb
povo feliz                                         
Introd.
  F           F5+
O povo foge da
   Bb7+  F5+
ignorância
   F         F5+
apesar de viver
          Bb7+  F5+
tão perto dela
   F              F5+
e sonham com melhores
      Bb7+  F5+
tempos idos
    F             F5+
contemplam essa vida
     Bb7+  F5+
numa cela
  Gm
esperam novas
A7       Dm   C
possibilidades
  Gm         A7
de verem esse mundo
      Dm   C
se acabar
Gm         A7
A Árca de Noé
       Dm   C
O dirigível
   Gm          A7
Não voam nem se pode
     Dm   C
flutuar
                                          
F  Bb           F
Ê..ôô..vida de gado
 Bb      F
Povo marcado esse
Bb       F   Bb
povo feliz
F  Bb           F
Ê..ôô..vida de gado
 Bb     F
Povo marcado esse
Bb       F   Bb
povo feliz

Admirável gado novo
Tom: D
Intro.: (D  D5+ Bm  D/B)

   D             D5+           Bm  D/B
Vocês que fazem parte dessa massa
     D           D5+         Bm  D/B
Que passa nos projetos do futuro
   D          D5+          Bm  D/B
É duro tanto ter que caminhar
   D         D5+             Bm  D/B
E dar muito mais do que receber
   Em             F#7         Bm  F#m/E
E ter que demonstrar sua coragem
   Em            F#7       Bm  F#m/E
À margem do que possa parecer
   Em         F#7         Bm  F#m/E
E ver que toda essa engrenagem
    Em        F#7        Bm  G
Já sente a ferrugem te comer

D      G           D   G         D     G         D  G   
 Ê, ô, ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz     

    D          D5+          Bm   D/B
Lá fora faz um tempo confortável
   D         D5+          Bm  D/B
A vigilância cuida do normal
   D          D5+        Bm  D/B
Os automóveis ouvem a notícia
    D           D5+         Bm  D/B
Os homens a publicam no jornal
   Em         F#7         Bm  F#m/E
E correm através da madrugada
  Em        F#7         Bm  F#m/E
A única velhice que chegou
   Em          F#7         Bm  F#m/E
Demoram-se na beira da estrada
   Em          F#7          Bm  G
E passam a contar o que sobrou


D      G           D   G         D     G         D  G   
 Ê, ô, ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz    

   D         D5+    Bm    D/B
O povo foge da ignorância
  D          D5+           Bm  D/B
Apesar de viver tão perto dela
   D             D5+           Bm  D/B
E sonham com melhores tempos idos
    D            D5+       Bm  D/B
Contemplam essa vida numa cela
   Em         F#7      Bm  F#m/E
Esperam nova possibilidade
    Em         F#7         Bm  F#m/E
De verem esse mundo se acabar
  Em       F#7        Bm   F#m/E
A Arca de Noé, o dirigível
     Em          F#7       Bm  G
Não voam nem se podem flutuar

D      G           D   G         D     G         D  G   
 Ê, ô, ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz 




Banquete dos Signos
Tom: Dm
Intro.: ( Dm  C )


Dm
Discutir o cangaço com liberdade
C           Am        Dm
É saber da viola, da violência

Descobrir nos cabelos inocência
C            Am       Dm
É saber da fatal fertilidade



F              E7           Am     Am/G
Descobrir a serena da natureza
F              G              C     E7
Descobrir a beleza dessa mulher
D                A      Bm      Bm/A
Descobrir o que dá boniteza
G            F#7          B7    A7      Dm   ( Dm  C )
Na peleja do homem que vier,   quando vier


Dm
Descobrir o bagaço dos engenhos
C             Am             Dm
No melaço da cana mais um beijo


Descobrir os desejos que não tem cura
C            Am         Dm
Saracura do brejo na novena


Eternas Ondas
Tom: C#m


C#m   D#m7/5-                        G#            C#m
      Quanto tempo temos antes de voltarem aquelas ondas
F#m                        B7     G#     C#m
Que vieram como gotas de silêncio tão furioso;


E                              G#
Derrubando homens entre outros animais,
D#m7/5-      G#              C#m
Devastando a sede desses matagais (bis);


F#m                      G#
Derrubando árvores, pensamentos seguindo
  C#m   F#m                           B7   G#    C#m
A linha do que foi escrito pelo mesmo lado tão furioso,


E                            G#       D#m7/5-
E se teu amigo vento não te procurar
              G#               C#m
É porque multidões ele foi arrastar (bis).



A Terceira Lâmina
Tom: Bm
Intro.: Bm C#° D7+ Em Bm F#7 Bm


         C#°                D7+
É aquela que fere, que virá mais tranqüila
          Em            Bm
com a fome do fogo, com pedaços da vida
        A           G#°              F#7
com a dura semente, que se prende no fogo de toda multidão
                     Bm
acho bem mais do que pedras na mão
           C#°            D7+
dos que vivem calados, pendurados no tempo
        Em                 Bm
esquecendo os momentos, na fundura do poço,
         F#7             Bm
na garganta do fosso, na voz de um cantador
     C#o              D7+
e virá como guerra, a terceira mensagem,
   Em                      Bm
na cabeça do homem, aflição e coragem
          A           G#o                  F#7
afastado da terra, ele pensa na fera, que eu começo a devorar

                            Bm
acho que os anos irão se passar
  C#o                         D7+
com aquela certeza, que teremos no olho
Em                                Bm              
novamente a idéia , de sairmos do poço da garganta
A              G#o     F#7
do fosso na voz de um cantor


Vila do Sossego
Tom: G
Intro.: ( G  D  C )  Bm  Am  E


            G                D           C
Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam
            G         D           C
Em seus papiros Papillon já me dizia
    Am           Am/G             D/F#
Que nas torturas toda carne se trai
     Am                 Am/G               D/F#
Que normalmente, comumente, fatalmente, felizmente,
       F                  C          G       Am     E
Displicentemente o nervo se contrai, oh, com precisão

         G              D       C
Nos aviões que vomitavam pára-quedas
          G               D     C
Nas casamatas, caso vivas, caso morras
Am            Am/G          D/F#
E nos delírios meus grilos temer
Am                 Am/G              D/F#             
O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento
F                    C            G          Am      E
Como um passatempo quero mais te ver, oh, com aflição

       G                 D        C
Meu treponema não é pálido nem viscoso
         G              D         C
E os meus gametas se agrupam no meu som
Am      Am/G         D/F#
E as querubinas meninas rever
Am                    Am/G             D/F#
Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço
F            C                  G                Am  E
Chame o padre "Ciço" para me benzer, oh, com devoção
Entre a serpente e a estrela (Tom Original)
Tom:  B/Db
Intro: B D#m E F#7
 B                D#m
Há um brilho de faca
E             B
Onde o amor vier
               D#m
e ninguém tem o mapa
   E        F#7
da alma da mulher
        E
Ninguém sai com o
    F#7
coração sem sangrar
      B   D#m  E     B
Ao tentar re...velar
             F#7
Um ser maravilhoso
           E             B  
entre a serpente e a estrela
Introd.
B                   D#m
Um grande amor do passado
        E             B
Se transforma em aversão
                  D#m
e os dois lado a lado
     E        F#7
corroem o coração
     E
Não existe saudade
 Ab7
mais cortante
         B
que a de um
       D#m      E
grande amor ausente
             F#7
Dura feito diamante
E                  B   
corta a ilusão da gente
Introd.   Ab7   
Db              F#7
Toco a vida pra frente
   Gb          Db
Fingindo não sofrer
               Fm
Mas o peito dormente
  Gb              Ab7
espera um bem querer
   Gb           Ab7
e sei que não será surpresa
     Db     Fm     Gb
se o futuro me trouxer
Db            Ab7
O passado de volta
       Gb
Num semblante 
      Db Gb Ab7
de mulher
     Db            Ab7
O passado de volta
       Gb
Num semblante 
Ab7   Db
de mulher



Entre a serpente e a estrela
Tom: A

 A             C#m7    D            A
Há um brilho de faca, onde o amor vier
                  C#m7     D           E
Que ninguém tem o mapa, da alma da mulher
         D            E                     A   C#m7     D    A
Ninguém sai com o coração sem sangrar  ao tentar reve-  lar
               E                D           A
Um ser maravilhoso, entre a serpente e a estrela
                    C#m7            D           A
Um grande amor do passado, se transforma em aversão
                 C#m7      D         E
E os dois lado a lado, corróem o coração
     D               E                 A            C#m7    D
Não existe saudade mais cortante que a de um grande amor ausente
A               E        D             A    F#7  B7
Dura, feito diamante corta a ilusão da gente
  B              Ebm7        E           B   B7
Toco a vida pra frente, fingindo não sofrer
 B             Ebm7       E            F#7
Mas no peito dormente, espera um bem querer
   E            F#7         B     Ebm7         E
E sei que não será surpresa se o futuro me trouxer
B           F#7           E           B     E   F#7  B7
O passado de volta num ambiente de mulher

 

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