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OBS: Todas essas músicas foram cifradas por Maxsuel Gasperazzo (velhomax@zipmail.com.br), que compõem músicas com Tavares dias
um dos principais compositores de Zé Geraldo. Além disso essas cifras podem também ser encontradas no site do cantor: http://www.zegeraldo.com

O Pastor e o Leão
Tom: E
Intro: E
B7                                                      E
Hei escuta aqui você aí meu senhor guarda-livros, contador
   B7                                             E
Eu vim aqui fazer minha declaração de renda pro leão
          A
Sou estrangeiro naturalizado brasileiro
                      E
eu sou pastor por vocação
         B7
Sou sacerdote, isso mesmo eu vivo é disso
                     E
essa é a minha profissão
         B7
Tenho cadeia de hotéis no Hawai
                                   E
Fazenda no Texas, um sítio em Parati
  B7
O gado é de primeira muito bom
                        A    G      E
Automóveis do ano, cobertura no Leblon
     A                                                      E
Triplex na Vieira Souto, uma casa de praia na Orla do Guarujá
         B7                      A
Pra investir e garantir meu capital
              B7          A     B7    E
Eu tenho na Bahia umas fazendas de cacau
Solo: B7 E A E B7 A B7 E
         B7
Eu tenho poço de petróleo no Iraque
                                           E
De araque caro irmão, eu tenho frota de aviões
            B7
Frequento a bolsa de valores de São Paulo, Nova Iorque, Londres,
          A         G       E
Rio de Janeiro eu transo ações
           A
Tenho uma grana aplicada na Europa e na América
                       E
que é melhor não declarar
         B7                         A
Pra encerrar as contas desse meu calvário
               B7                       E
já que sou obrigado eu declaro o meu salário
         B7
O meu salário não é feito
                     E
de tostões e de mil réis
   B7
Eu vivo da bondade e doações
           A    B7 E
dos meus fiéis
Obrigado irmãos, obrigado

 

O Preço da Rosa
Tom: C
Intro: C F C F
C                      F
O vento que me balança é o mesmo que me refresca
D                        F                       G
O sorriso que me encanta nem sempre é meu por direito
F                   C     F        D       G
Se o riso é coisa bonita, não vale menos o pranto
F                 C    G                 F
No norte da minha cama amiga já não me entende
                     C     G                    C
Porque partiu já faz tempo pras bandas de muito longe
F                    C     G                    Am
Porque partiu já faz tempo pras bandas de muito longe
D
Hoje brota no meu peito
F        G         C
um vinho tinto de dor
Bb                   F
É o preço que a rosa cobra
G                    C
de um jardineiro amador
Bb                   F
É o preço que a rosa cobra
G                    Am
de um jardineiro amador
solo: C F C F
F
O vento que me balança é o mesmo que me refresca
D                        F                       G
O sorriso que me encanta nem sempre é meu por direito
                    C     F        D       G
Se o riso é coisa bonita, não vale menos o pranto
F                 C    G                 F
No norte da minha cama amiga já não me entende
                     C     G                    C
Porque partiu já faz tempo pras bandas de muito longe
                     C     G                    Am
Porque partiu já faz tempo pras bandas de muito longe
D
Hoje brota no meu peito
F        G         C
um vinho tinto de dor
Bb                   F
É o preço que a rosa cobra
   G                 C
de um jardineiro amador
Bb                   F
É o preço que a rosa cobra
   G                 Am
de um jardineiro amador
O Seringueiro
Tom: A
Intro: A9 C9 A9 A7 D E C#m C9 Bm E

 

      A     D       E          F#m D      E
Muita dó no pio da jaó, bem-te-vi viu primeiro
   A         A7             D
Tratou de avisar o mundo inteiro
       Bm      E   E7                A
só não pode evitar que um golpe traiçoeiro
      B           B7         E
derrubasse o mais forte seringueiro
      A     D       E          F#m D      E
Muita dó no pio da jaó, bem-te-vi viu primeiro
   A         A7             D
Tratou de avisar o mundo inteiro
       Bm      E   E7                A
só não pode evitar que um golpe traiçoeiro
      B           B7         E
derrubasse o mais forte seringueiro
      A    D            E
Chora rio, desafoga cachoeira
F#m                A      A7          D       B7        E
Sai no bico da torneira o choro de um coro de curiós e juritis
  D                         E
acompanhando o canto da perdiz
 D                    E
Como era verde o meu País
Solo: A9 C9 A9 A7 D E C#m C9 Bm E
      A     D       E          F#m D      E
Muita dó no pio da jaó, bem-te-vi viu primeiro
   A         A7             D
Tratou de avisar o mundo inteiro
       Bm      E   E7                A
só não pode evitar que um golpe traiçoeiro
      B           B7         E
derrubasse o mais forte seringueiro
      A    D            E
Chora rio, desafoga cachoeira
F#m                A      A7          D       B7        E
Sai no bico da torneira o choro de um coro de curiós e juritis
  D                         E
acompanhando o canto da perdiz
 D                    E
Como era verde o meu País
      A    D            E
Chora rio, desafoga cachoeira
F#m                A      A7          D       B7        E
Sai no bico da torneira o choro de um coro de curiós e juritis
  D                         E
acompanhando o canto da perdiz
 D                    E
Como era verde o meu País

 

Luz Ainda que Tardia
Tom: Em
Intro: D A Bm B A  (OBS. 1)
      Em                          A
Procurei o mundo inteiro o que estava aqui tão perto
     D           D4          D
Meu coração brasileiro conspirou mas não deu certo
  Em                        A
Amei você noutros corpos, traí você com a poesia
      D              D4          D           G
Garimpei guisos e fitas, me enrolei na fantasia
                     A                         G
Mas por um desses mistérios de Deus ou da natureza
                   A
Atropelou-me a certeza
      D              F#m            Bm
Que o meu caminho é você pois na penumbra desses anos
  A                            G  ( OBS. 2)
Viagem que alumbra e assombra, fugiu-me até minha sombra
A
Mas me seguiu seu amor
     D      G     D G 
Lux quae sera tamem
     D      G     D G  (OBS. 3)
Lux quae sera tamem
Solo: D G D G Bb Gm A D A Bm B A
      Em                     A
Procurei no mundo inteiro... mas me seguiu seu amor
     D      G     D G
Lux quae sera tamem
     D      G     D G 
Lux quae sera tamem
     D      G     D G 
Lux quae sera tamem
     D      G     D G 
Lux quae sera tamem
     D      G     D G
Lux quae sera tamem
OBS. 1 A introdução da música no CD "No Meio da Área" é somente em "D" (RÉ);
Na parte da música acima, onde entra o solo, no CD "No Meio da Área" fica
somente em "D".
OBS. 2 No CD "No Meio da Área" é assim:
  G                     A       G
Viagem que alumbra e assombra, fugiu-me até minha sombra...
OBS. 3 No CD "No Meio da Área" essa parte é cantada assim:
     D            G
Luz ainda que tardia
     D            G
Luz ainda que tardia
Milho aos Pombos
Tom: C
Intro: C G Bb F C G/B Am Em F
C                           G
Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí
              Bb                       F
queimando pestanas organizando suas batalhas
C                       G                     Bb            F
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas
Am          Em          F
A cada conflito mais escombros
Refrão:
                 C                   G
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça
                F
dando milho aos pombos
C              G                           Bb
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil
                          F
o pão, o arroz, o feijão, o aluguel
C                   G
Uma nova corrida do ouro
            Bb                          F
o homem comprando da sociedade o seu papel
Am                  Em           F
Quando mais alto o cargo maior o rombo
Refrão 2X Introdução: C G Bb F C G/B Am Em F
Refrão 2X
Am                 Em     G              C     G/B
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão
Am                    G  Am                 G
Eu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto
               C   G/B Am
voam como gavião
              G
Tiro ao homem tiro ao pombo
Am                 Em          F
Quanto mais alto voam maior o tombo
C                         G
Eu já nem sei o que mata mais
       Bb                  F
Se o trânsito, a fome ou a guerra
C                               G
Se chega alguém querendo consertar
                    Bb
vem logo a ordem de cima
                     F
Pega esse idiota e enterra
Am                         Em               F
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo
Refrão 5X
Negro Blues
Tom: E
Intro: E

E
E lá estava eu tentando mostrar pro meu povo
             D                  A               E
Meu canto sofrido, surrado e batido sem nada de novo
B7                        A                                    E
Apenas um simples repórter registrando os fatos de um negro momento
         B7     D                   A
Sabe moça eu viajei pela estrada do Rock
          B7               E
e trago comigo esta bela viagem
B7        D                  A
Quebrei a cara na esquina do Samba
               B7               E
me botaram pra fora por pura bobagem
A                            E                     A
Quando transformaram este planeta numa enorme discoteca
E
Lá estava eu, tentando mostrar pro meu povo
             D                 A                E
Meu canto sofrido, surrado e batido sem nada de novo
B7                          A
Se não bastasse a batalha diária
                              E
insistia em cantar um novo lamento
Solo: B7 A B7 E B7 D A B7 A E
        A                                             E
E vem você (e vem você) me olha através da cortina do tempo
                            D     C#m  Bm
Me pega sentado no palco da vida
    E           D   C#m Bm         A     E
Tão fraco e indefeso, marcas desse nosso tempo
         A                                                E
E vem você (e vem você) que faz do meu canto um canto de paz
                            D     C#m  Bm
E eu tão tapado coitado até penso
      E         D  C#m     Bm       A         E
Que o meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais
         A                                                E
E vem você (e vem você) que faz do meu canto um canto de paz
                            D     C#m  Bm
E eu tão tapado coitado até penso
      E         D  C#m     Bm       A         E
Que o meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais
            A
De Minas Gerais
                                E
O meu Negro Blues é folclore de Minas Gerais
OBS.: As caídas de C#m e Bm são feitas pelo baixo em uníssino com a guitarra.
Nem Pink Floyd Explica
Tom: G
Intro: (G C G C G C A D) 2X
      G                 C
Para dar dois passos à frente
     G                       C
Nem sempre é preciso dar um passo atrás
    G                        A                       D
Por que meter o garfo na mistura se o tempero não te satisfaz?
G               C           G               C
Pode cobrir sua casa sem se preocupar com a minha
G              A                    D
Todo galo bate asas ao reconhecer a rinha
  C               D           C              G
moleque que solta pipa é que sabe o peso da linha
  C               G           C      D       G
moleque que solta pipa é que sabe o peso da linha
                   C                G
Você vai ficar esperando o galho trazer
   C                    G
a fruta na janela companheiro
      A        C             G     D
Pois sim passarinho come primeiro
     G              C               G
Você vai ficar esperando o galho trazer
   C                    G
a fruta na janela companheiro
      A        C      D      G
Pois sim passarinho come primeiro
G             C          G                  C
Era dia de domingo, eu fui seguindo a procissão
G                   A                     D
Tinha gente que rezava, gente que rezava não
  G                 C         G                C
Beberam o vinho do padre, cismaram com o sacristão
       G                  A                      D
que chegou de porre na igreja bem no meio do sermão
        C           D             C           G
com um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão
        C           G             C    D      G
com um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão
                   C                G
Você vai ficar esperando o galho trazer
   C                    G
a fruta na janela companheiro
      A        C             G     D
Pois sim passarinho come primeiro
     G              C               G
Você vai ficar esperando o galho trazer
   C                    G
a fruta na janela companheiro
      A        C      D      G
Pois sim passarinho come primeiro
Solo: (G C G C G C A D) 2X
G             C          G                  C
Era dia de domingo, eu fui seguindo a procissão
G                   A                     D
Tinha gente que rezava, gente que rezava não
  G                 C         G                C
Beberam o vinho do padre, cismaram com o sacristão
       G                  A                      D
que chegou de porre na igreja bem no meio do sermão
        C           D             C           G
com um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão
        C           G             C    D      G
com um bafo de bode velho livrou Jorge do dragão
                   C                G
Você vai ficar esperando o galho trazer
   C                    G
a fruta na janela companheiro
      A        C             G     D
Pois sim passarinho come primeiro
     G              C               G
Você vai ficar esperando o galho trazer
   C                    G
a fruta na janela companheiro
      A        C      D      G
Pois sim passarinho come primeiro

 

Cobra D'Água
Tom: G
Intro: C G C G C G C G
                   G                       C
Quem cria cobra d'água não se afoga na corrente
                   G            D          Em      C
Quem panha cipó na serra não tropeça de repente
                   G            D          C
Quem panha cipó na serra não tropeça facilmenteF   C    F G
Ou OOO 
       Solo: C G C G C G C G
                G                       C
Quem reza pelas almas não se molha de pavor
                         G            D              Em   C
Quem quiser saber da história que pergunte ao contador
                         G            D
Quem quiser saber da história que pergunte
Solo: A D A D A D A
                                             D
Quem tem saber das ervas não se esconde da doença
                         A          E     C#7  F#m    D
Quem respeita a dor do amigo desconhece indiferença
                         A          E         D
Quem respeita a dor do amigo desconhece indiferença
G  D      G A E A E AOu OOO
           A                       D
Moça na janela não se casa com doutor
                   A           E       C#7  F#m   D
Moço que não canta moda não encontra o seu amor
                   A           E
Moço que não canta moda não encontra
Solo: B E B E B E 
Destino e Solidão
Tom: E
Intro: A B7 A B7 A B7 A B7 E
E         D                  E      D
Poeira vermelha em meu pára-brisa
E             D                   E   D
Nem sombra de chuva pra me refrescar
A                B7               A         B7
   Se piso mais fundo do que a saudade me aperta
              G#m
Me escondo do mundo
F#m                  B7
pra não ter que lembrar
E          A
Que meu caminho é sem volta
E              A
Destino e solidão
E           A
Rádio ou silêncio em meu caminhão
E        D             E   D
Dama de beira de estrada
E       D                     E   D
Sorriso fácil promessas no olhar
A               B7                A         B7
Preciso ir mais fundo do que a saudade me aperta
A               G#m
   Largar o meu sumo
F#m                 B7
   sem tentar explicar
E          A             B7
Que meu caminho é sem volta
E              A   B7
Destino e solidão
E           A                  E    A B7
Rádio ou silêncio em meu caminhão
Solo: A B7 A B7 A B7 A B7 E
E        D             E   D
Dama de beira de estrada
E       D                     E   D
Sorriso fácil promessas no olhar
A               B7                A         B7
Preciso ir mais fundo do que a saudade me aperta
A               G#m
   Largar o meu sumo
F#m                 B7
   sem tentar explicar
E          A             B7
Que meu caminho é sem volta
E              A   B7
Destino e solidão
E           A                  E    A B7
Rádio ou silêncio em meu caminhão
Ditadores (Como Diria Raulzito)
Tom: F
Intro: G F C D G
            F                    C                        G
Refrão: (4X) Quanto mais conheço os ditadores mais eu amo meu cachorro
    D                                      A
Confinem os cabeças-pensantes em campos gelados
      C                                     G
A corrupção é cria do homem está por todo lado
   C                       A
Aumentam pedágios escolas TRU
              Bm          C      C#m D            C C# D
Trocentos por cento de aumento no IPTU  Tamo nu!
Refrão (4X)
  A
Aprovam decretos por decurso de prazo
         C                        D
Botam os velhos na fila, isso não vem ao caso
   C                        A                           D
Os negros, os índios, os demais sem terra deixa pra depois
    G                            C
Uma boa ajuda aos contras pra equilibrar as baixas
A                          D
Debita isso tudo no Caixa Dois, ora pois
G            D            Am
Mete fogo na mata, mata o bicho
       C          D    C                 G
Joga o lixo atômico no fundo de qualquer quintal
        D
Não faz mal
G            D            Am
Mete fogo na mata, mata o bicho
       C          D    C                 G
Joga o lixo atômico no fundo de qualquer quintal
A
Não        Solo: A G F G F G F G F G F G F G F G F G
Refrão (4X)

 

Figueira
Tom: G
Intro: (G D A D) 2X
    G                 D
Seu dedo mostra o horizonte
   A              D
começo do fim da tarde
    G                      A                  D
Do lado de cá da ponte o desejo chega e me invade
    C            G
Meu peito parece fonte
      A                 D
transborda o mar da saudade
      G                           A             D
Seu cheiro de flor dos montes perfuma toda a cidade
              D           C          G         D
O favo desse beijo não é mel e eu pensei que fosse
        C                G
Mais parece vindo da figueira
                 A                 D
que nasce na ribeira e me dá figo doce
G           D    G            D      G D  G D
Me dá figo doce, me dá figo doce
     G                       G
Seu dedo mostra... toda a cidade
             D        D     G
O favo desse beijo... doce
             D        D     G
O favo desse beijo... doce, ô ôi

 

Filhos da Noite
Tom: D
Intro: D A  D A
D                                      F#m
Tô na batalha de um trampo e preciso ficar
    D                                     A
Sua casa, oh dona da noite é meu segundo lar
           D                                 F#m
As suas meninas, os seus namorados e a minha música
A                            G
Todos nós somos herdeiros do nada
            D                              A
Frutos da união entre o desencanto e a canção
                     G    D              A
Gerados no ventre da noite, na dor da paixão
D                                      F#m
Tô na batalha de um trampo e preciso ficar
    D                                     A
Sua casa, oh dona da noite é meu segundo lar
           D                                 F#m
As suas meninas, os seus namorados e a minha música
A                            G
Todos nós somos herdeiros do nada
            D                              A
Frutos da união entre o desencanto e a canção
                     G    D              A
Gerados no ventre da noite, na dor da paixão
F#m
A dor e a paixão nasceram na noite
   A          E         A
Os sonhos são filhos da noite
     F#m
Senhorita de pernas bonitas
        A         E        A
Dá-me o prazer de mais uma dança?
     G                  D                    A
Cavaleiro irmão de esperança já é quase amanhã
     G                  D                    A
Cavaleiro irmão de esperança já é quase amanhã
     G                  D                    E
Cavaleiro irmão de esperança já é quase amanhã
     G                  D                    A
Cavaleiro irmão de esperança já é quase amanhã
Solo: D A  D A
     G                  D
Cavaleiro irmão de esperança...

 

A Fé
Tom: G
Intro: G C D
G                       D                G
Tá na prece do cristão, na festa do padroeiro
G7                   C         G/B           Am     G  C
tá nas velas que iluminam os caminhos do mosteiro
D                                     G
Acompanha os peregrinos todo ano a Juazeiro
      G7          C            D              G     D  G
tá na roda das carretas, na cabine do caminhoneiro
                    D                    G
Rola pelas rodovias que nos levam a Aparecida
G7               C         G/B         Am    G  C
tá com a dona de casa todo dia em sua lida
D                                         G
Muitas vezes explosiva, outras vezes reprimida
           G7          C           D         G      E F#m  G#m
é a companheira do operário em sua luta pela vida
A                     E                   A
Tá no verso do poeta, nas trovas do cantador
A7                 D        A/C#              Bm   A  D
nas palavras do profeta, no peito do trabalhador
E                                            A
Tá no pranto de quem chora, na alegria e na dor
        A7              D     E                A   E A E A E A
Tá à espera de braços abertos no alto do Redentor
                      E                A
Tá na reza dos fiéis, no ato dos governantes
A7                 D          A/C#          Bm     A  D
tá presente nos bordéis, no encontro dos amantes
E                                         A
Tá nos livros e papéis, na cabeça do estudante
        A7           D             E            A       F#
Na esperança dos que chegam, na ilusão dos retirantes
B                       F#                B
Tá na força do destino, nas ruas e na prisão
      B7         E         B/Eb           C#m   B E
tá na festa do Divino na fogueira de São João
F#                                       B
No sorriso do menino, tá no gesto do ancião
       B7         E          F#          B    F# B F# B F# B
tá na chuva na cidade, tá na seca no sertão
                        F#              B
Muito dela tenho ouvido e dela tenho falado
B7               E      B/Eb             C#m   B E
por ela se tem morrido, por ela se tem matado
F#                                      B
Todo povo oprimido não se esquece do ditado:
      B7           E       F#          B
"Povo que vive sem fé é um povo abandonado"
                       F#               B
O povo que vive sem fé é um povo abandonado
  B7                E       F#          B
O povo que vive sem fé é um povo abandonado

 

A Poeira, o Canto e Você
Tom: G
Intro: C G Em A7 D C G D G
Esta canção é dedicada à todos os músicos que todos os diascruzam o universo, 
levando seus sonhos, suas canções, seus versos, enfrentando as armadilhas de 
cada curva, de cada serra.
Aos que estão aqui com a gente e aos que já passaram por aqui e hoje
estão tocando e cantando em outras alturas.
Salve!
   G       C              G                        Em       A      D
Embaixo de um céu de estrelas, vou cantando por cidades povoados e vilas
  A      A7      D       C       D         G
Você em minha cabeça povoando os meus sentimentos
    A        A7       D         A       A7       D
Eu saio na calada da noite, eu sou um cigano na noite
          C      D        G            D                  G
Sinto a pureza de um estradeiro sob o sol de janeiro a janeiro
          C      D        G            D                  G
Sinto a pureza de um estradeiro sob o sol de janeiro a janeiro
    A                                      A7        D
Cortando o país de sul a norte viajando no meu pensamento
             C          D         G
Mas nesse momento eu queria te tocar, te sentir
   D                G
ouvir sua fala tão boa
          C         D             G
Meu pensamento é um pássaro engaiolado
     D           G
Bate asas e não voa
          C         D             G
Meu pensamento é um pássaro engaiolado
     D           G
Bate asas e não voa
      C  G Bm     Em     C    D    G    C    D      G D C G
Minha vida é a poeira o canto e você... ê... ê
    A                                      A7        D
Cortando o país de sul a norte viajando no meu pensamento
             C          D         G
Mas nesse momento eu queria te tocar, te sentir
   D                G
ouvir sua fala tão boa
          C         D             G
Meu pensamento é um pássaro engaiolado
     D           G
Bate asas e não voa
          C         D             G
Meu pensamento é um pássaro engaiolado
     D           G
Bate asas e não voa
      C  G Bm     Em     C    A    D
Minha vida é a poeira o canto e você   (3 vezes)

 

Asas Partidas
Tom: E
Intro: E C#m B7 A B7 E B7
E          B7             A         B7          E     C#m
Não já não basta aos corações um encontro verdadeiro
       F#7                          B7
Isso é pouco ante as leis dos cavaleiros
           A                         E    C#m
Ninguém entenderia a grandeza da ternura
         F#M          B7             E
Pois aos olhos dos comuns isso é loucura
C#m          B7A       E    C#m   B7
    Em nós ficou a lembrança do amor
A        E    C#m     F#7         B7
    o encanto, o meu suor o nosso pranto
       E          C#m             A
Parece que a felicidade é como um horizonte
    F#7                   B7                 E
Uma linha imaginária cada dia mais distante, ô   (solo) C#m B7 A B7 E
            B7A     E  C#m       F#7
Nos resta então seguir eu vou cantando
      A   B7        E       C#m
imaginando você por perto
        F#7           A            B7         E      C#m
Meu coração aberto liberto de qualquer preconceito
    B7            E        C#m         A
E você seguindo o curso natural de sua juventude
  F#7 A   E    C#m  F#7      B7
amando sentindo chorando sorrindo
          E           C#m           A    G#m    F#m
De vez em quando permitindo num instante de saudade
    C#m   B7       E
que eu visite seu peito   (solo) C#m B7 A B7 E B7
E          B7             A         B7          E     C#m
Não já não basta aos corações um encontro verdadeiro
       F#7                          B7
Isso é pouco ante as leis dos cavaleiros
           A                         E    C#m
Ninguém entenderia a grandeza da ternura
         F#M          B7             E
Pois aos olhos dos comuns isso é loucura
C#m          B7A       E    C#m   B7
    Em nós ficou a lembrança do amor
A        E    C#m     F#7         B7
    o encanto, o meu suor o nosso pranto
       E          C#m             A
Parece que a felicidade é como um horizonte
    F#7                   B7                 E
Uma linha imaginária cada dia mais distante, ô   (solo) C#m B7 A B7 E

 

 

Boa Vista
Tom: C
Intro: C F C F C F C F C F C F C
C                 G
Quanta vida já passou
C                 G
Quanta água já rolou nessa moenda
C                 G
Leva luz pra toda casa
                  Am
Livra eu da escuridão
                  Em
Corre pega o lampião
F                   C
Até onde a vista alcança é Boa Vista
Eb                Gm
Viajante eu chego já
                 F
Em versos fotografias
                         Bb
e histórias que eu tenho lá
                    F
Quem vai embarcar agora
Gm                     F
Meu amor vem ver que é hora
Bb
Tá saindo a procissão
      Gm          Am
Sebastião, São Geraldo,
  Bb          C
Luzia e Conceição
   Bb             Eb         Bb
Efigênia manda um pensamento bom
Eb           F           Bb   G
Pra seguir comigo vida afora
C
Quanta vida já.... é boa vista
Solo: C F  C F  C F  C F
Eb
Viajante eu chego...
    Bb             Eb         Bb
Efigênia manda um pensamento bom
Eb           F           Bb   G
Pra seguir comigo vida afora
4 X (Acima)
C F  C F  C F  C F

 

Cidadão
Tom: A e B

 

Cidadão
Lucio Barbosa
Introdução: F  C/E G C C7 F C D G
C
Tá vendo aquele edifício moço?
G             C
Ajudei a levantar
                    Gm7
Foi um tempo de aflição
                 C7
Eram quatro condução
                         F
Duas pra ir, duas pra voltar
                 Fm
Hoje depois dele pronto
olho pra cima e fico tonto
                    C
Mas me chega um cidadão
Am               D
e me diz desconfiado, tu tá aí admirado
                  G
ou tá querendo roubar?
F                 C
Meu domingo tá perdido
                     G
vou pra casa entristecido
                C    C7
Dá vontade de beber
F                    C
E pra aumentar o meu tédio
                       G
eu nem posso olhar pro prédio
                  C      A7
que eu ajudei a fazer
D
Tá vendo aquele colégio moço?
A7                  D
Eu também trabalhei lá
                   Am7
Lá eu quase me arrebento
                  D7
Pus a massa fiz cimento
           G
Ajudei a rebocar
               Gm
Minha filha inocente
vem pra mim toda contente
                  D
Pai vou me matricular
Bm                E
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
                  A7
aqui não pode estudar
G                  D
Esta dor doeu mais forte
                        A7
por que que eu deixei o norte
                 D
eu me pus a me dizer
G              D                           A7
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
                  D      E A
tinha direito a comer
D
Tá vendo aquela igreja moço?
A7                D
Onde o padre diz amém
                 Am7
Pus o sino e o badalo
                   D7
Enchi minha mão de calo
                   G
Lá eu trabalhei também
               Gm
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
                   D
e o padre me deixa entrar
                     E
Foi lá que Cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
                    A7
não se deixe amedrontar
                    D
Fui eu quem criou a terra
                  A7
enchi o rio fiz a serra
                   D7
Não deixei nada faltar
G                  D
Hoje o homem criou asas
                 A7
e na maioria das casas
                      D
Eu também não posso entrar
                    D
Fui eu quem criou a terra
                  A7
enchi o rio fiz a serra
                   D7
Não deixei nada faltar
G                  D
Hoje o homem criou asas
                 A7
e na maioria das casas
                      D
Eu também não posso entrar

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