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Dor e Dor
Tom: C
Intro:
      E      G     F# E  G     F#
A|-------------------------------|
E|--0--0-0-3-3-3-2--0--3-3-3-2-2-|
Primeira parte (Repetição contínua da introdução):
(E G F# E G F#)
Te quero te quero
querendo quero bem
(quero te quero
querendo quero bem)
Chiclete chiclete,
mastigo dor e dor
(clete chiclete,
mastigo dor e dor)
Te choro te choro,
chuvinha chuviscou.
(Choro te choro,
chuvinha chuviscou)
Chamego chamego,
me deixa me deixou.
(Mego chamego,
me deixa me deixou)
A dor a dor, a dor a dor
(A dor a dor, a dor a dor)
A dor a dor, a dor a dor
(E G F# E G F#)       B
(A dor a dor, a dor a dor)
Primeiro refrâo:
    B
Mas eu te espero
         Am
porque o grito dos teus olhos é mais
Am                  G
longo que o braço da floresta e aparece atrás
G
dos montes, dos ventos
     F#
e dos edifícios
                 F
e o brilho do teu riso é mais
      E          G     Am    B
quente que o sol do meio-dia e mais e mais e
B Am Am G G F# F E
(oh oh oh oh oh...)
E       E           E
  Iê rê-lê rê-iê rê-lê
        E
  Iê rê-lê rê-iê rê-lê...
(Repete Introdução e Primeira parte)
Segundo refrão:
   B
Mas eu te espero
      Am
na porta das manhãs porque
Am                      G
  o grito dos teus olhos é mais e mais e mais
G                 F#
  e depois que você partiu
               F
o mel da vida apodreceu na minha boca
E G      A   B
   apodreceu na minha boca
B Am Am G G F# F E
(oh oh oh oh oh...)
Am
Dói
Tom: G
		
Notas: (B F# )
Maltratei,
Sim, maltratei demais   (doí)
machuquei, quei, quei, quei, quei,
meu coração que bate
que bate calado
que bate calado
que bate, bate
Bm    A    G   notas: (G D)
dói, dói, dói.
oioioioioioioioioio.....
   D
que bate e dói, dói
   A
que bate e dói, dói
   D
que bate e dói, dói
   A
que bate e dói, dói
   D
que bate e dói,
G   G
 Ê    Ê Teu Olhar
D    D
   Ê    Ê Luz do dia
G   G
  Ê    Ê Me dengou
D   D        C
 Ê     Ê derretia corrente
Bb    A       D
   Ê   Ê Ventania
G   G
 Ê    Ê Teu Olhar
D    D
   Ê    Ê Luz do dia
G   G
  Ê    Ê Me dengou
D   D        C
 Ê     Ê derretia corrente
Bb    A
   Ê   Ê
Bm    A    G   notas: (G D)
dói, dói, dói.
notas (B F# )
Dói
Maltratei,
Sim, maltratei demais   (doí)
machuquei, quei, quei, quei, quei,
meu coração que bate
que bate calado
que bate calado
que bate, bate
Bm    A    G   notas: (G D)
dói, dói, dói.
oioioioi
oioioioioio..
   D
que bate e dói, dói
   A
que bate e dói, dói
   D
que bate e dói, dói
   A
que bate e dói, dói
   D
que bate e dói, dói
 A
Dói amor,
 D
Dói com Dê,
 A                 D
E dói e dói amor
O Amor É Velho-menina
Tom: F
		
Dm        A7
O amor é velho, velho, velho
      Dm
E menina.
           A7
O amor é trilha
De lençóis e culpa
             Dm
Medo e maravilha.
             C
O tempo a vida lida
Andam pelo chão,
            F
O amor aeroplanos
                  A7
O amor zomba dos anos,
                  Dm
O amor anda nos tangos,
                A7
No rastro dos ciganos,
            Dm
No vão dos oceanos.
          Bb
O amor é poço
Onde se despejam
            A7
Lixo e brilhantes:
                         Dm
Orações, sacrifícios, traições.
Menina Jesus
Tom: C
Intro: Am G F#7 Em
Am                      G6
Valei-me minha Menina Jesus
               F#7
Minha menina Jesus
               Em
Minha Menina Jesus, valei-me
Am                      G6
Valei-me minha Menina Jesus
               F#7
Minha menina Jesus
               Em             (6-III 5-II 4-I)
Minha Menina Jesus, valei-me
Em                 Em/D
Só volto lá a passeio
                 C
No gozo do meu recreio
                     B7
só volto lá quando puder
                     Em
Comprar um óculos escuros
                 Em/D
Ou um relógio de pulso
                    C
Que marque hora e segundo
                  B7
Um rádio de pilha novo
                    Em
cantando coisas do mundo pra tocar
                  Em/D
Lá no jardim da cidade
                C
Zombando dos acanhados
                    B7
Dando inveja nos barbados
                  Em
E suspiros nas mocinhas
                      Em/D
Porque pra plantar feijão
                      C
eu não volto mais pra lá
                     B7
eu quero é ser Cinderela
                Em
Tocar na Televisão
                  Em/D
Botar filho no colégio
                 C
dar picolé na merenda
                 B7
Viver bem civilizado
                 Em
Pagar imposto de renda
Am     G     F#7     Em
Ben...............ça mãe
Am              G
Deus te faça feliz
               F#7
minha Menina Jesus
               Em
E te leve pra casa em paz
Am                  G
eu fico aqui carregando
                 F#7
o peso da minha Cruz
                 Em
no meio dos automóveis mas
Am                G
Vai viaja foge daqui
                  F#7
que a a felicidade vai
                 Em
atacar pela televisão
Am                   G
e vai felicitar felicitar
                F#7
felicitar felicitar
          Em
até ninguém mais respirar
Am                   G
Acode minha Menina Jesus
             F#7
Minha menina Jesus
                Em
minha menina Jesus Acode
Am                   G
Acode minha Menina Jesus
             F#7
Minha menina Jesus
                Em
minha menina Jesus Acode
Mãe (mãe Solteira)
Tom: C
		
Am
Cada passo
     Am5+
Cada mágoa
     Am6        Am7
Cada lágrima somada
     E            E7
Cada ponto do tricô
Dm               Dm5+
Seu silêncio de aranha
    Dm6       Dm7
Vomitando paciência
      E7           Am   Am/G  F#dim
Prá tecer o seu destino
Gdim                G
Cada beijo irresponsável
     G5+        Em/G
Cada marca do ciúme
     A7/5+        Dm7
Cada noite de perdão
                Am
O futuro na esquina
       Am/G    F#dim
E a clareza repentina
                 F   E7
De estar na solidã---o
Am7   Dm7
Dorme dorme
G7    Cmaj7
Meu pecado
F#m7(b5)   Bø
Minha culpa
E7         Am7
Minha salvação
Os vizinhos e parentes
A sociedade atenta
A moral com suas lentes
Com desesperada calma
Sua dor calada e muda
Cada ânsia foi juntando
Preparando a armadilha
Teias, linhas e agulhas
Tudo contra a solidão
Prá poder trazer um filho
Cuja mãe são seus pavores
E o pai sua coragem
Dorme dorme
Meu pecado
Minha culpa
Minha salvação
Senhor Cidadão
Tom: D
	
D
Senhor cidadão (senhor cidadão)
Me diga, por quê (me diga por quê)
você anda tão triste? (tão triste)
         D      A/C#   Bm
Não pode ter nenhum   amigo (senhor cidadão)
                       A
na briga eterna do teu mundo (senhor cidadão)
                       G
tem que ferir ou ser ferido (senhor cidadão)
                     A7
O cidadão, que vida amarga (que vida amarga)
Bm            A
Oh senhor cidadão,
           G               D
eu quero saber, eu quero saber
G                       D
  com quantos quilos de medo,
      G                 D
  com quantos quilos de medo,
                A
se faz uma tradição?
Bm            A
Oh senhor cidadão,
           G               D
eu quero saber, eu quero saber
G                       D
  com quantas mortes no peito,
    G                 D
com quantas mortes no peito,
              A
se faz a seriedade?
D
Senhor cidadão (senhor cidadão)
eu e você (eu e você)
temos coisas até parecidas (parecidas)
     D      A/C#        Bm
por exemplo,     nossos dentes (senhor cidadão)
                       A
da mesma cor, do mesmo barro (senhor cidadão)
                           G
enquanto os meus guardam sorrisos (senhor cidadão)
                                A7
os teus não sabem senão morder    (que vida amarga)
Bm            A
Oh senhor cidadão,
           G               D
eu quero saber, eu quero saber
G                       D
  com quantos quilos de medo,
      G                 D
  com quantos quilos de medo,
                A
se faz uma tradição?
Bm            A
Oh senhor cidadão,
           G               D
eu quero saber, eu quero saber
G                   D
  se a tesoura do cabelo
       G          D
se a tesoura do cabelo
                    A
também corta a crueldade
D
Senhor cidadão (senhor cidadão)
Me diga por que (me diga por que)
Me diga por que (me diga porque)
Nyc Subway Poetry Department
Tom: A
Intro: A 
NYC Subway Poetry Department 
                           A 
Stand clear of the closing doors 
                           G 
Stand clear of the closing hearts 
                           D# 
Stand clear of the closing heads 
                           C 
Stand clear of the closing legs 
                          A 
Stand clear of the bloody loss 
                            G 
Stand clear of the booring chores 
                               D# 
Stand clear of the mesmerizing cross 
                              C 
Stand clear of the dominating stores 
Stand clear of the closing souls 
Stand clear of the hideous crimes 
Stand clear of the poor souls 
Stand clear of the mounting grimes 
Of the lost souls stand clear 
Of the paralyzing tides stand clear 
Stand clear of the dirty souls 
Of the war weeping times stand clear 
Stand clear of the bloody cross 
Stand clear of the blearing sounds 
Stand clear of the bloody laws 
Stand clear of the hare and hounds 
Stand clear of the bloody souls 
Of the opressing bounds stand clear 
  
Apocalipsom B (o Começo No Palco Do Fim)
Tom: Am
               Am 
Caemicida malluri 
E7  B7 
Ta gil 
                C7 
Pelicapinarante was 
C#m  D 
Que vai 
                  Am 
Na manjedouramarassu 
E7  B7 
Nascer 
                  C7 
É hora da Segunda Vinda 
                   Am 
Quem essa criatura vem 
E7 B7 
A ser 
                    Am 
Que sai do Spiritus Mundi? 
(E toda a casta divina...) 
A Terra, Meus Filhos
Tom: D
                  Bm7
Do sol a terceira cria
                   A7M
Baila noite, baila dia
                     Bm7
Lá vai a Terra, meus filhos
                   A7M
Levando seus assassinos
(Bm7  A7M)
                      Bm7
De maus tratos envelhece
                     A7M
Sem ter usado espartilhos
                     Bm7
Lá vai a Terra, meus filhos
                   A7M
Levando seus assassinos
                   D7M
É nave, navio e trem
                      Bm7
Mas tão leve se mantém
                        A7M
Que brinca com os andarilhos
Requebra
                 Bm7
Quebra a cintura
Na serra da dobradura
                     A7M
Para o sol pintar os milhos
                     D7M
Além do mel e do azeite
                       Bm7
Completa o café-com-leite
                        A7M
Com pão que faz do polvilhos
                 Bm7
Púbis ainda sem pêlo
Não se recusa de tê-lo
                 A7M
Com reis e maltrapilhos
(Bm7 - A7M)
                  Bm7
Do sol a terceira cria
                   A7M
Baila noite, baila dia
                     Bm7
Lá vai a Terra, meus filhos
                   A7M
Levando seus assassinos
(Bm7 - A7M)
                     Bm7
De maus tratos envelhece
                     A7M
Sem ter usado espartilhos
                     Bm7
Lá vai a Terra, meus filhos
                   A7M
Levando seus assassinos
                D7M
É nave, navio e trem
                     Bm7
Mas tão leve se mantém
                        A7M
Que brinca com os andarilhos
Requebra
                 Bm7
Quebra a cintura
Na serra da dobradura
                     A7M
Para o sol pintar os milhos
                     D7M
Além do mel e do azeite
                       Bm7
Completa o café-com-leite
                        A7M
Com pão que faz do polvilhos
                 Bm7
Púbis ainda sem pêlo
Não se recusa de tê-lo
                 A7M
Com reis e maltrapilhos
(Bm7 - A7M)
Não Tenha Ódio No Verão
Tom: C
		
A#       A
Ah ah ra ra!?
A#       A     Dm
Ah ah ra ra!
                    Dm    A#
Não tenha ódio no verão:
?            Eº
Você vai acabar
                   G
Comendo brasa no tição,
                    A
Assando o rabo no fogão,
?                     Dm
Isso arrebenta uma nação!    2x
       Dm
O ódio pega
                   G
?Como planta que se rega,?
                   E
Mas no peito que navega
              A?
A pessoa fica cega.
       C
Cabeça oca,
                   F?
Sai de pau no bate-boca,
        A
Rasga a roupa,
                   A#
?Grita e berra como louca.
A#       A
Ah ah ra ra!?
A#       A     Dm
Ah ah ra ra!
                    Dm    A#
Não tenha ódio no verão:
?            Eº
Você vai acabar
                   G
Comendo brasa no tição,
                    A
Assando o rabo no fogão,?
                     Dm
Isso arrebenta uma nação!    2x
       Dm
O ódio pega
                   G
?Como planta que se rega,
?                   E
Mas no peito que navega
              A?
A pessoa fica cega.
       C
Cabeça oca,
                   F?
Sai de pau no bate-boca,
        A
Rasga a roupa,
                   A#?
Grita e berra como louca.
A#       A
Ah ah ra ra!?
A#
Ah

 

Marcha-enredo da Creche Tropical
Tom: G
Intro: Em
              B
Preceptores-babás - banca de banca
              Em
Preceptores-babás - banca de banca           (2x)
      Em               C
A tristeza daquela invasão,
                    D         (G)
Ai Deus… Ai Deus, valeu,
                      G                A
Valeu para nossa educação paradoxal prazer, e rendeu
              G
A creche tropical - pical
            A
Nossa universi-
   B
-Dadal dadal, dadal a a a
Em
Há… nos velhos quintais
cada moleque do lote
dos analfatotes
           G                 D      Em
ouvindo jograis, os mais radicais.
Tropicalisura voz,
A tal tanajura
Só cai se tiver na gordura
             G               D         Em
Os mesmos rondós dos nossos avós.
                   G                  Em
E Pedro Taques falou - ali dá, dali vem
          G                   Em
Se conservar - ali dá, dali vem
         G                  Em
O paulista - ali dá, dali vem
        G
Tradicional
              C
Na creche, menino,
            B       Em
Vem o provençal:
                            B
É um dia, é um dado, é um dedo,
                    Em
Chapéu de dedo é dedal           (3x)
     Em               C
Ela entra e sai do sertão, ai Deus,
            D                 G
Ai Deus nos dá descontínuo rincão
            G               A
Perdida por lá, a cultura oral, oh mal!
               G
Testemunha vai lá - um tal
               A     B
De Euclides da Cu unha, unha, unha a a a
Em
Lá… é quando ele cunha
Moeda que trinca na unha
E a língua um dia
              G              D     Em
Na creche, senhora, poder, magia
Naquele mundão
O falar da gente assegura
Na mansa doçura
             G             D      Em
Outra cosmovisão: pensar é pão
                  G                   Em
Depois em Rosa eu vi - ali dá, dali vem
           G                  Em
Prosa que li - ali dá, dali vem
         G                   Em
E ela sorri - ali dá, dali vem
          G
Chegança chega, menino,
     C             B
Medieval batalha naval:
Em  (Riff 1)
(Entra o mestre da chegança)
Em  (Riff 1)
Pra expulsarmos esses incréus
Espada de aço no pescoço,
Vento nas velas, Deus no céu,
Retorna Dom Sebastião no corso
A    (Riff 2)
(Dom Sebastião, o Aguardado!)      (4x)
Riff 1
E|-----------------------------------
B|-----------------------------------
G|-----------------------------------
D|---2--2--2--2--2--2--2--2----------
A|---2--2--0--2--2--2--0--2---------
E|---0--0--0--0--0--0--0--0----------
Riff 2
E|---------------------------------------------------
B|---------------------------------------------------
G|---------------------------------------------------
D|---2--2--2--4--4--4--4--5--5--5--5--5--5--5--5--5--
A|---0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--0--
E|---------------------------------------------------

 

O Anfitrião
Tom: D
		
      D               E    Cm
minha dor, você tem razão,
                   B
então não faça cerimônia
                A
sou a tua nova casa
                E      Cm
sou o teu anfitrião.
                  B
se recoste no meu ombro
                    A
se debruce nos meus olhos
                  E
se quiser me dê a mão.
Refrão:
G           Cm
eu chamei a dor
                   G
pra fazer um samba triste
                   Cm
e pedir que me arrumasse
     D        A  E
um amor e uma mágoa.
G            Cm
ela bateu na porta,
                G
combinou tudo comigo
                 Cm
depois me disse adeus,
     D        A  E
um amor e uma mágoa.
minha dor, desta vez é pior,
depois que você foi embora
reparei dentro do peito
um vazio anormal.
nem aquele amor que nunca tive,
nem a mágoa que criamos,
somente a morte ou coisa igual.

 

Amarração do Amor
Tom: C
		
G B C A
Catinga-aga-fum!
Catinga-aga-fum!
Catinga-aga-fum!
Fum-fum! Fum-fum!
G                  B
Galo d'angola já dissecou
    C              A
com o cordão do tarô
  G                B
A cartomante me garantiu
    C                   A
quando o baralho se abriu
   G                     B
que você vai me pedir perdão
    C                     A
com os joelhos arrastando no chão
C                                      Bb
A mãe-de-santo já me deu miniatura de você (desse tamanhinho)
C                                    Bb
é de palha costurada com agulha de crochê
       F
Vou te derreter, numa panela de dendê
       G                       B                    A
e toda noite eu esfrego no meu corpo uma pitada de você!
Morena
Tom: C
C          C/G       C  C/G
Morena, minha morena
          Dm     G7           C   C/G
Tira a roupa da janela
              Dm  G7               C
Vendo a roupa sem a dona
C/G         Dm     G7      C     C/G
Eu penso na dona, sem ela
B7                     Em
Meu quarto tem sete andares
A7                D7+
Reinado da minha vista
Em                 A7
Eu tenho o céu e o mar
    Em   F#7         Bm7
Mas nada disso me conquista
      F#7        Bm7
Meus olhos desocupados
                           E7     A7
Só querem viver seguindo a tua pista
C            C/G             C  C/G
Morena, minha morena
          Dm     G7           C   C/G
Tira a roupa da janela
              Dm  G7               C
Vendo a roupa sem a dona
C/G         Dm     G7      C     C/G
Eu ando desarrumado
No trabalho e no amor
Até deixei de lado
Meu futuro de doutor
Com o dinheiro da escola
Comprei uma lente de alcance
E foi um horror
A Volta Da Xanduzinha
Tom: F#
Intro: B G#m C# F#
F#                    C#
Sofrimento não me assusta
     G#m
Mariá
C#7                      F#
 é meu vizinho de boas tardes
Mariá
                   C#
conhecer a ingratidão
      B
isso não
      F#
isso não
      C#
isso não
F#                  C#7
 quando ela tinha nada
    G#m
Mariá
C#               F#
 eu abri a casa todo
Mariá
F#                  C#
Quando eu precisei dela
    B
Mariô
    F#
Mariô
    C#
Mariô
D#m                    G#7
 Foi, quem sabe, a vaidade
       B          D#m
ou os oito boi zebu
                  G#7
ou a casa com varanda
       B                D#m
dando pro norte e pro sul
          C#
fiz a casinha dela
        F#
no manacá
        C#
o sapatinho dela
        F#
no manacá
          C#
e a roupinha dela
        F#
no manacá
         C#
Cadê agora?
                                   F#  B G#m C# F#
mana, maninha, como é triste recordar
F#                    C#
Sofrimento não me assusta
     G#m
Mariá
C#7                      F#
 é meu vizinho de boas tardes
Mariá
                   C#
conhecer a ingratidão
      B
isso não
      F#
isso não
      C#
isso não
F#                  C#7
 quando ela tinha nada
    G#m
Mariá
C#               F#
 eu abri a casa todo
Mariá
F#                  C#
Quando eu precisei dela
    B
Mariô
    F#
Mariô
    C#
Mariô
D#m                G#7
  A beleza do seu riso
      B              D#m
é demais pra se lembrar
                     G#7
o vestido dos seus olhos
       B             D#m
se vestiu pra descansar.
          C#
fiz a casinha dela
        F#
no manacá
        C#
o sapatinho dela
        F#
no manacá
          C#
e a roupinha dela
        F#
no manacá
         C#
Cadê agora?
                                   F#  B G#m C# F#
mana, maninha, como é triste recordar
O Amor É Velho-menina
Tom:  Dm  
Gm 	  Dm          A7          
O amor é velho, velho, velho 
      Dm 
E menina. 
           A7 
O amor é trilha 
De lençóis e culpa 
             Dm 
Medo e maravilha. 
             C 
O tempo a vida lida 
Andam pelo chão, 
            F 
O amor aeroplanos 
                  A7 
O amor zomba dos anos, 
                  Dm 
O amor anda nos tangos, 
                A7 
No rastro dos ciganos, 
            Dm 
No vão dos oceanos. 
          Bb 
O amor é poço 
Onde se despejam 
            A7 
Lixo e brilhantes: 
                         Dm 
Orações, sacrifícios, traições. 
A Volta do Trem das Onze (8,5 Milhões de Km)
Tom: C
                C                       F
Pra Iracema em Jaçanã a esperança parece vã
Mas na maloca, Adoniran
G                  G7              Dm7
Já se reforça, com tapioca, caldo de rã,
 G                G7         C           G5+
E convoca o Joca prá derrotar Leviatã e Tio Sam.
 C                                  Dm7
De ferro e bronze o trem das onze voltará,
G                          C
Em Jaçanã bem de manhã apitará.
                            Dm7
Comemoremos Mato Grosso eu e Joca
  G                        C
Com Iracema e o Arnesto na maloca.
                Dm7     G7               C
Soja disse que este ano vem    andar de trem,
            Dm7          G7               C
E o milho vai querer também    andar de trem,
           Dm7            G7                 C
Feijão disse que ninguém vai ficar sem andar de trem.
               Dm7             G7                 C
Inês e todo o pessoal da Mooca e do Belém andar de trem.
 C                                                F
Frankfurt, Roma, Europa forte, é povo rico de toda sorte,
Tudo barateia nesse transporte,
 G                      G7                   Dm7
Até Las Vegas, Ó trem carregas prá Nova Iorque,
       G               G7                     C             G5+
Mas aqui o gringo tirou o trilho prá não deixar o trem passar.
Rio Arrepio (badi-badá)
Tom: C 
      C7M           G7(13)          
badá-badi badá báTom  batiquitum (2x)
       C7M            E7
badá badia dirá que o Rio
      Am7
copacabanamente um arrepio
                     D7(9)
badá badia dirá vá botar
           Dm7(9)          G(13) G(b13)
o credi-cartório para se tostar, tá?
      C7M           G7(13)          
badá-badi badá báTom  batiquitum (2x)
       C7M              E7
badá bá-dia de sol fogaréu 
        Am7                         
para Ipanema parecer um céu
                     D7(9)
badá-badia no peito do Tom
     Dm7(9)                  G7(13)
Arpoador ter que deixar o Leblon
C#dim
Ainda não me refiz
                  Dm7
de ter perdido a Elis
                   G7  C7M  C7
Maysa, Dolores, Leila Diniz
           C#dim
Por isso na Lapa boêmia se diz
                  Dm7
que na canção do País
                    G7(b13) C9+  G7(13)
nunca a tristeza foi tão feliz
      C7M           G7(13)          
badá-badi badá báTom  batiquitum (2x)
C#dim
sob a janela Jobim
                     Dm7
passa um desfile sem fim
                     G7      C7M C7
Brigitte, Lollô, Marilu, Marilyn
    C#dim                            
que podem mostrar o pudim
                    Dm7
pra masturbar o Pasquim
     G7(13)            G7(b13)   G7(13)
ou Roberto levar na Playboy pra mim
      C7M           G7(13)          
badá-badi badá báTom  batiquitum (2x)
Guindaste A Rigor
Tom: C
(C7/9    Gm6) 
Eu quero um trem de doze vagões 
Pra marcar o compasso que eu vou cantar 
Quero dez máquinas de concreto 
Porque não gosto de violino 
Quero um discurso do Nero 
Para fazer contraponto 
Doze motocicletas no lugar do contrabaixo 
Para reger o conjunto, um guindaste à rigor 
                  F                         G 
E na hora do breque um belo arroto de coca-cola 
                           (C7/9    Gm6) 
Ah, ah, ah que cola 
(C7/9    Gm6) 
A tonalidade é ré sustenido bem claro 
Ou mi colorido bemol 
Sidomidelamefalasemsirelanosolfa 
(C7/9    Gm6) 
Para parceiro na letra 
Satanás de babydoll 
Ou um camundongo sádico que tem a língua vermelha 
E no fim da primeira parte deixe a Brigitte Bardal 
(C7/9    Gm6) 
Mas hora veja: 
Enquanto eu cantava 
O verbo enganado 
Com a língua do poeta enrolada no pescoço 
Pendurado sem socorro 
Já parou de balançar as pernas 
          F 
Já parou de balançar as pernas 
Já parou de balançar as pernas 
           G 
Já parou de balançar as pernas 
           C 
Já parou 
Sem Saia, Sem Cera, Censura
Tom: G
Intro: G
G7
É a rima, a rima ditada por lei, por decreto
                     (C C7)
É a múmia que mama no feto
    A13 A
É a luz que se filtra nas grutas
                         D
O insosso temperando as frutas
     G         B7            E          A
O medo, o medo tem que censurar para criar
G                           A/G
A parceria da pedra com a vidraça
      Am/G         G
Do elefante com a graça, com a taça
        Gº                G
A parceria da bala de canhão, canhão, canhão
        D           G
Com a bolinha de sabão.
(G G13)
A censura, ela gosta da arte
                         (D D9)
Mas é a Medusa retocando a musa
A censura, ela ama a arte
                     (G G13)
Mas é como a fera penteando a bela
A censura, ela morre de amor pela arte
Mas é a enxada
    (D D9)         
Acarinhando a fada
A censura, ela adora a fragrância da arte
Mas é o machado
        (G G13)
Entre as flores do prado
Happy End
Tom: G
Você fala que sim, 
que me compreende; 
               A 
você fala que não, 
               D 
que não me entrega 
             A 
que não me vende 
             D 
que não me deixa 
             A   B 
que não me larga. 
                G       A 
Mas você deixa tudo (deixou) 
            D       B 
você deixa mágoa (deixou) 
            G      A 
você deixa frio (deixou) 
               D     B 
e me deixa na rua (deixou). 
             G      A 
Você jura, jura, (jurou) 
            D        B 
você me despreza (prezou) 
               G         A 
você vira a esquina (esquinou) 
               D              A7 
e me deixa à toa (tô, tô, tô) 
  D         G    A   D   G 
Você passa mal,toma Sonrisal 
     F#         B       D   A7  
se engana, mas vai em frente 
    D             G 
Pra mim não tem jeito 
     A    D     G 
não tem beijo final 
       F#            B 
e não vai ter happy end. 
       F#            B 
e não vai ter happy end 
       F#       B 
e não vai ter happy. 
       F#            B 
e não vai ter happy end 
       F#       B 
e não vai ter happy. 
       F#  
e não vai ter. 
Tô
Tom: G

G6                               D7 
      Tô bem de baixo pra poder subir 
                            G6 
Tô bem de cima pra poder cair 
                           Am7 
Tô dividindo pra poder sobrar 
     D7(9)                    G6 
Desperdiçando pra poder faltar 
          G7        C7M 
Devagarinho pra poder caber 
           C#º         G6/D 
Bem de leve pra não perdoar 
           C#º           G6/D 
Tô estudando pra saber ignorar 
              C           D7    G6 
Comendo gente fina para vomitar 
(Ou "Eu tô aqui comendo para vomitar") 
           B7                   Em 
Eu tô te explicando pra te confundir
            B7                   Em 
Eu tô te confundindo pra te esclarecer 
G7       C#º          G6/D 
Tô iluminado pra poder cegar 
                A7             B7 
Tô ficando cego pra poder guiar 
  
                                Em 
Eu tô te explicando pra te confundir 
                       B7           Em 
Eu tô te confundindo pra te esclarecer 
G7       C#º             G6/D 
Tô iluminado pra poder cegar 
                    A7          B7  C7 C#7  D7 
Eu tô ficando cego pra poder guiar
         G6              D7 
Suavemente pra poder rasgar 
                           G6 
Olho fechado pra te ver melhor 
                        Am7 
Com alegria pra poder chorar 
           D7(9)         G6 
Desesperado pra ter paciência 
      G7               C7M 
Carinhoso pra poder ferir 
         C#º            G6/D 
Lentamente pra não atrasar 
            C#º          G6 
Atrás da vida pra poder morrer 
             C          D7          G6 
Eu tô me despedindo pra poder voltar

 

Todos Os Olhos
Tom: C
Intro: (tocar 4x; na 4ª, tocar apenas a primeira tablatura). 
E|--7--8-----7--8----7--8--9- 
B|--------------------------- 
G|--------------------------- 
D|--------------------------- 
A|--------------------------- 
E|--------------------------- 
E|--8--------------| 
B|-----------9--8--| 
G|----10--9--------| 
D|-----------------| 
A|-----------------| 
E|-----------------|
De vez em quando 
C7 
De vez em quando todos os olhos se voltam prá mim 
De lá de dentro da escuridão 
Esperando e querendo que eu seja um herói 
Que eu seja um herói 
             F       (G7 G#7) A7 
Mas eu sou inocente, eu sou inocente 
           D7            G7 
Eu sou inocente, eu sou inocente 
          C7 
Eu sou inocên (2x) 
(Repetir introdução) 
De vez em quando 
C7 
De vez em quando todos os olhos se voltam prá mim 
De lá do fundo da escuridão 
Esperando e querendo que eu saiba 
Querendo que eu saiba 
                    F       (G7 G#7) A7 
Mas eu não sei de nada, eu não sei de nada 
               D7                 G7 
Eu não sei de nada, eu não sei de nada 
               C7 
Eu não sei de ná (2x) 
(Repetir introdução) 
De vez em quando 
C7 
De vez em quando todos os olhos se voltam prá mim 
De lá do fundo da escuridão 
Esperando que eu seja um Deus, querendo apanhar, 
Querendo que eu bata, querendo que eu seja um Deus 
Querendo que eu seja um Deus 
                      F          (G7 G#7) A7 
Mas eu não tenho chicote, eu não tenho chicote 
                  D7                 G7 
Eu não tenho chicote, eu não tenho chicote 
                C7 
Eu não tenho chicó 
                 F       (G7 G#7) A7 
Mas eu sou até fraco, eu sou até fraco 
             D7                G7 
Eu sou até fraco, eu sou até fraco 
            C7 
Eu sou até frá 
(Repetir introdução) 
Eu sou inocente!
Botaram Tanta Fumaça
Tom: G
Intro: G F 
 
   G                 F 
Botaram tanto lixo, 
       G                F 
Botaram tanta fumaça, 
   G                 F 
Botaram tanto lixo, 
       G                F 
Botaram tanta fumaça 
      G5             F5 
Botaram tanto lixo 
      E5           D5                    C5 
Por baixo da consciência da cidade, 
          B5   A5        
Que a cidade 
G                D7 
Tá, tá tá, tá tá 
                    G 
Tá, tá, tá, tá, tá 
                              E7 
Com a consciência podre, 
                               A7 
Com a consciência podre 
D7                         G 
Com a consciência podre (2x) 
Repete Refrão 
      G5             F5 
Botaram tanta fumaça 
          E5                D5          C5 
Por cima dos olhos dessa cidade, 
               B5   A5        
Que essa cidade 
G                D7 
Tá, tá tá, tá tá 
                    G 
Tá, tá, tá, tá, tá 
                              D7 
Está com os olhos ardendo 
                             A7 
Está com os olhos ardendo 
D7                             G 
Está com os olhos ardendo (2x) 
Repete Refrão 
        G5              F5             E5 
Botaram tanto metrôs e minhocão 
          D5                C5 
Pelos ombros da cidade 
            C5 B5  
Que a cidade 
G                D7 
Tá, tá tá, tá tá 
            D7 
Está cansada, 
     D7/C 
Sufocada, 
D7 
Está doente, 
            D7/C 
Tá gemendo 
D7 
De dor de cabeça, 
                D7/C 
De tuberculose, 
D7 
Tá com o pé doendo, 
                G7 
Está de bronquite, 
De laringite, 
           C 
De hepatite, 
De faringite, 
           D7 
De sinusite, 
De meningite 
Está se, tá...  
G                D7 
Tá, tá tá, tá tá 
                    G 
Tá, tá, tá, tá, tá 
                              E7 
Com a consciência podre, 
                               A7 
Com a consciência podre 
D7                         G 
Com a consciência podre (2x) 
Repete Refrão 
G5                  F5         E5         
Botaram tanta preocupação 
      D5             C5  
Nos miolos da cidade 
           B5  A5 
Que a cidade 
G                D7 
Tá, tá tá, tá tá 
                    G 
Tá, tá, tá, tá, tá 
                         E7 
Está de cuca quente 
                       A7 
Está de cuca quente 
D7                   G 
Está de cuca quente (2x) 

 

Brigitte Bardot
Tom: A
A6                               F#m6 
A Brigitte Bardot está ficando velha, 
Bm7        E7                  A6 
Envelheceu antes dos nossos sonhos. 
Coitada da Brigitte Bardot,  
                F#m6 
Que era uma moça bonita, 
Bm7                            E7 
Mas ela mesma não podia ser um sonho 
            A6 
Para nunca envelhecer. 
A7                           D7M 
A Brigitte Bardot está se desmanchando 
Dm                                  A6 
E os nossos sonhos querem pedir divórcio. 
A7 
Pelo mundo inteiro milhões e milhões de sonhos 
                      D7M 
Querem também pedir divórcio 
Dm 
E a Brigitte Bardot agora  
                 A6 
Está ficando triste e sozinha. 
A7 
Será que algum rapaz de vinte anos vai telefonar 
Na hora exata em que ela estiver  
                       C#5 D5    C#5 D5 D#5 
Com vontade de se suicidar? 
B7 
Será que algum rapaz de vinte anos vai telefonar 
Na hora exata em que ela estiver 
                    E7 
Com vontade de se suicidar? 
A6 
Quando a gente era pequeno,  
Pensava que quando crescesse 
Ia ser namorado da Brigitte Bardot, 
Dm7 
Mas a Brigitte Bardot  
              A6 
Está ficando triste e sozinha  
Dm7 
A Brigitte Bardot 
                    A6 
Agora está ficando velha, triste e sozinha 
Dm7        A6 
Velha e sozinha 
Dm7  A6 
Sozinha 
Dm7  A6 
Só 
Dm7 A6 
Zinh 
Dm7 A6 
A 

 

Dodó e Zezé
Tom: C
Intro: 
C (repete) 
         C  
-Por que é que a gente tem que ser  
                G 
marginal ou cidadão? 
diga, Zezé. 
- É pra ter a ilusão de que pode 
          C 
pode escolher,  
viu, Dodó? 
- Mas por que é que a gente 
tem de viver com esse medo 
                      G 
danado de tudo na vida?  
diga, Zezé. 
- É pra aprender que o medo 
                         C 
é o nosso maior conselheiro,  
viu, Dodó? 
- Sorrisos, creme dental e tudo, 
mas por que é 
que a felicidade  
               G 
anda me bombardeando?  
diga, Zezé. 
- Anda o quê, Dodó? 
- Anda me bombardeando... 
- é pra saber que ninguém mais tem 
                      C 
o direito de ser infeliz,  
viu, Dodó? 
- Mas por que é que um Zé qualquer 
de vez em quando tem que dar certos 
                G 
sopapos na mulher?  
diga, Zezé. 
- É pra no outro dia 
de manhã cedinho  
                  C 
vender muito jornal,  
viu, Dodó? 
- Mas por que é, por que é,  
                      G 
por que é, e por que é?  
diga, Zezé. 
- É porque porque, porque 
                         C 
purque purque purque purque,  
viu, Dodó? 
É porque á e porcá 
                  G 
É porque é e porqué 
É porque i e porquí 
                 C 
É porque ó e porcó 

 

Hein?
Tom: A
Intro: A    D/A (repete algumas vezes) 
Ela disse: 
   A          D/A     A        D/A 
-Nego, nunca me deixe só! 
                        A         D/A      A 
Mas eu fiz de conta que não ouvi: 
        D/A 
-Hein? 
Ela disse: 
          A                D/A  A   D/A 
-Orgulhoso, tu inda vai virar pó! 
                 A         D/A 
Mais eu insisti, dizendo: 
  A         D/A          A           D/A                  A 
-Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? 
Eu insisto: 
 D/A               A               D/A               A 
-Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? Hein? 
             C           F/C       C   F/C 
Ela arrepiou e pulou e gritou: 
                  E7/B 
-Este teu - hein? - muleque 
                   A 
Já me deu - hein? - desgosto 
              Dm7 
Odioso - hein? com jeito 
                   G             C7  
Eu te pego - Ui! bem feito 
               B7 
Prá rua - sai! - sujeito 
                                  
Que eu não quero mais te ver 
                           E 
-Eu dei casa e comida 
                        E 
O nego ficou besta 
                       E 
Tá querendo explorar 
                 E 
Quer me judiar 
                E 
Me desacartar! 
Canção de Nora (Casa de Bonecas)
Tom: Dm
	Dm 
Homem do Gênesis: Sobre o abismo pairava 
   E 
Deus: 
      Gm             A7 
O homem era um dos aliados 
   Dm 
Seus. 
	   A 
Era de se ver, 
	   Dm 
Era de se ver. 
  
		Dm 
Mas Nora ignora os poderes 
     E 
Reais, 
	Gm		A7 
O chicote, a espada e suas leis 
         Dm 
Morais. 
	        A 
Era de se ver, 
	     Dm 
Era de se ver. 
  
		Gm 
E quando decide escrever 
		   Gm 
O seu próprio roteiro, 
		  A7 
Quebrar as correntes 
		Dm 
Do secular cativeiro, 
  
 	    E 
Então ela pede 
	       A 
Às forças do sangue 
   Dm 
Valia 
		    E 
E logo a sala se torna, 
	  A 
Da sua pessoa, 
       D 
Vazia. 
 
		      A 
Coro de Ibsen: 	Na hora em que Nora 
	     G 
Sai, bate a porta 
		A 
Abre-se um vão 
		D G 
O céu quase aborta 
		 A 
A lei que era morta 
	      D 
Cai no porão.

 

Mulher Navio Negreiro
Tom: G
	            G		        Eº		C/E 
Advogado das mulheres:	Mulher - Divino Luxo - Navio Negreiro 
.......................................................... 
             G 
O macho pela vida 
 
Se valida 
	  G#º 
A molestar a mulher 
      Am7 
Se diverte. 
 
      Am7 
Apavorada, 
 
Ela, que se péla, 
	    F#º 
Pouco pára de pé, 
      G 
E padece. 
 
	G 
Quando ele pia, pia, pia, 
G7			C 
Pra inibir na mulher o animal, 
	  B7 
Talvez eu ria, ria, ria, 
			  Em 
Vendo ele transar uma boneca de pau, 
 
Com seu incubado, 
			 A 
Calado, colado, pirado pavor 
	    D7 
Do segredo sagrado. 
		  G 
Por isto existe no mundo 
	 D7 
Um escravo chamado 
  
  
G		Eº		    C/E 
Mulher - Divino Luxo - Navio Negreiro 
      D7		   G 
Graal - Puro Cristal - Desespero 
 E7		     	       Am 
Rosa-robô - Cachorrinho - Tesouro, 
	F#	    B7 
Ninguém suspeita dor neste ideal, 
   Em		           F#	       B7 
A dor ninguém suspeita imperial. 
 
  G	           Gº	   Am 
Eucaristia - Ascensão - Desgraça, 
  D				    G 
Filé-mignon - Púbis, Traseiro - Alcatra, 
Bº			   E7		    Am 
Banca de Revista - Açougue Informal - Plena Praça, 
		F#	   B7 
Ninguém suspeita dor neste ideal, 
  Em			F#	       B7 
A dor ninguém suspeita imperial.

 

Augusta, Angélica e Consolação
Tom: Am 
Am                 Dm 
Augusta, graças a Deus,  
           Am 
graças a Deus, 
         E7          Am 
entre você e a Angélica 
         A7          Dm 
eu encontrei a Consolação 
                   Am 
que veio olhar por mim  
     E7     Am 
e me deu a mão. 
 Am 
Augusta, (que saudade), 
                  Dm 
você era (tão) vaidosa, (que saudade), 
                    Am 
e gastava o meu dinheiro, (que saudade), 
                 E7 
com roupas importadas e outras bobagens. 
Am 
Angélica, (que maldade), 
                    Dm 
você sempre me deu bolo, (que maldade), 
                    Am 
e até andava com a roupa, (que maldade), 
                         E7 
cheirando a consultório médico, 
 Angélica. 
Am                 Dm 
Augusta, graças a Deus,  
         E7          Am 
entre você e a Angélica 
         A7          Dm 
eu encontrei a Consolação 
                   Am 
que veio olhar por mim  
     E7     Am 
e me deu a mão. 
Gm 
Quando eu vi 
                   Cm 
que o Largo dos Aflitos 
                 Dm 
não era bastante largo 
                   Am,  A7 
pra caber minha aflição, 
         Dm                Am 
eu fui morar na Estação da Luz, 
                     E7 
porque estava tudo escuro 
                 Am              A7 
dentro do meu coração. (eu fui morar)
Quando eu era sem ninguém
Tom: B 
 
  B   F#m        B 
{Ô cadê, cadê você?} 
B                         B E 
Quando eu era sem ninguém 
B                       B E 
e não tinha amor nenhum, 
 B              E         B 
o meu coração batia, ô maninha, 
G#m  F#m   B 
tum, tum, tum. 
B                         B E 
Todo mundo arranja um bem: 
B                      B E 
eu ficando sem ninguém 
 B                 E         B 
e o meu coração batendo, ô maninha, 
G#m  F#m   B 
tum, tum, tum. 
B                       B E 
Você diz que faca corta, 
B                       B E 
mas navalha corta mais, 
 B              E         B 
e a navalha que mais corta 
     G#m   F#m    B 
é a língua dos rapaz. 
          F#m          B 
{Tum, tum, tum, tindolelê. 
          F#m          B 
tum, tum, tum, tindolalá.} 
B                       B E 
As moças da minha terra 
B                    B E 
nunca ficam sem casar, 
B                       E        B 
porque se passar dos trinta ela tem 
        G#m   F#m    B 
Santo Antonio pra ajudar. 
                                             
(versão anterior à censura:) 
B                       E        B 
porque se passar dos trinta ela tem 
   G#m  F#m    B 
um muro pra pular. 
B              B E 
Toda meia-noite 
B                B E 
eu sonho com você. 
B            E          B 
se você duvidar, posso até 
   G#m      F#m  B 
sonhar pra você ver. 
  B   F#m        B 
{Ô cadê, cadê você?}
Um Oh! e um Ah!
Tom: Eb
G   G#º   Am   Am/G  F#º      G  
Oh  Oh    Oh   Oh    Oh   Oh  Oh
         Eb          E           F
Parakatizum Parakatizum Parakatizum 
         E           Eb          G
Parakatizum Parakatizum Parakatu-Oh
(repete tudo)

 

Menina, Amanhã de Manhã (O Sonho Voltou)
Tom: E
Intro: E
E
Menina amanhã de manhã
quando a gente acordar
                            A       B
quero te dizer que a felicidade vai
                    E       C#m
desabar sobre os homens, vai
                  F#m       B7
desabar sobre os homens, vai
                  E 
desabar sobre os homens.
Na hora ninguém escapa
debaixo da cama ninguém se esconde
e a felicidade vai
desabar sobre os homens, vai
desabar sobre os homens vai
desabar sobre os homens.
E                 A
Menina, ela mete medo
   B7                E
menina, ela fecha a roda
   C#m            F#m
menina, não tem saída
             B7          E
de cima, de banda ou de lado.
Menina, olhe pra frente
menina, tome cuidado
não queira dormir no ponto
segure o jogo
atenção (de manhã)...
Namorinho de Portão
Tom: Dm
            Dm         G         C 
Refrão:    Bom rapaz, direitinho
                                F
           Desse jeito não tem mais (2x)
                 F
Namorinho de portão,    
    B        F
Biscoito, café   
        B            F
Meu priminho, meu irmão
    B         F
Conheço essa onda 
      B          G 
Vou saltar da canoa
   C       G          C         G
Já vi, já sei que a maré não é boa
   C          F Eb     D  G   C
É filme censurado e o quarteirão
                         F
Não vai ter outra distração
(refrão)
Eu agüento calado
Sapato, chapéu
O seu papo furado
Paris, lua-de-mel
A vovó no tricô
Chacrinha, novela O blusão do vovô
Aquele tempo bom que já passou
E eu de "é", de "sim", de "foi"
(refrão)
O papai com cuidado já quer saber
Sobre o meu ordenado
Só pensa no futuro
E eu que ando tão duro
Não dou pra trás Entro de dólar e tudo
Pra ele o mundo anda muito mal
Lá vem conselho, coisa e tal
                        F      B          (solo)  F
(refrão) coda: Não tem mais guri...

 

Parque Industrial
Tom: G
(G)                    G      A
      É somente requentar e usar (2x)
                    A               D             G A   G A  G D
Porque é made, made, made, made in Brasil  (2x) Brasil 
      :  D         C       D                C     E
      : Retocai o céu de anil, bandeirolas no cordão
      :                  G        A    G  A    G  D
      : Grande festa em toda a nação.
      : Despertai com orações o avanço industrial
      :                G       A    G  A    G  A   G   F#m  Em
      : Vem trazer nossa redenção.
                 D   C
Tem garotas-propaganda
     D          C          D    C
Aeromoças e ternura no cartaz,
F        C        F
Basta olhar na parede,
 C         F
Minha alegria
        Bb         C
Num instante se refaz
F                F      Bb   F
Pois temos o sorriso engarrafado
         F          A
Já vem pronto e tabelado
                 G      A 
É somente requentar e usar,
É somente requentar e usar,
Porque é made, made, made, made in Brazil. (2x) Brasil
      : Retocai o céu de anil, ... ... ...
A revista moralista 
Traz uma lista dos pecados da vedete
E tem jornal popular que 
Nunca se espreme porque pode derramar.
É um banco de sangue encadernado 
Já vem pronto e tabelado,
É somente folhear e usar (2x)
Porque é made, made, made, made in Brasil (2x)
 G   A   C    Bb   A   G   E   A    D   G   D
Made in Bra – a – a – a – a – a - sil
Vá Tomar 
Tom: B

(B A G F#)
Meta sua grandeza no banco da esquina, vá tomar no verbo seu filho da língua
Meta sua usura na multinacional, vá tomar na virgem seu filho da cruz
(A G F# E)
Meta sua moral, regras e regulamentos, escritórios e gravatas, sua sessão solene
Pegue e junte tudo, passe brilhantina, enfie só pimenta no tanque de gasolina
(Em Am G F#)                 :   R
Esso Shell Texaco            :   e
Jesse  Leber  Atlantic       :   f
Johnson’s  Souza  Cruz       :   r
C. Granz  Olivert Hoitmant   :   ã
                             :   o
Repete tudo.
Companheiro Bush 
Tom: G
 
G
Se você já sabe
          
Quem vendeu
                     Am
Aquela bomba pro Iraque,
Am C D
Desembuche:
                          G
Eu desconfio que foi o Bush.
         D
Foi o Bush
         C
Foi o Bush
         G
Foi o Bush.
G              C
Onde haverá um recurso
                D
Para dar um bom repuxo
               G
No companheiro Bush?
                C
Quem arranja um alicate
                  D 
Que acerte aquela fase
                  G
Ou corrija aquele fuso?
              D
Talvez um parafuso
                C
Que tá faltando nele
               G
Melhore aquele abuso.
               D
Um chip que desligue
            C
Aquele terremoto,
            G
Aquela coqueluche.
Lá vem a onda
Tom: C#
         C#
Lá vem a onda
             F#      G#   C#
Que vai me levar pra casa dela
         F#         G#  C#
Eu sou escravo, ela é canela
         F#         G#  C#
Eu sou o crime, ela é a cela
         F#        B7  E
Eu sou a fera, ela é a bela
         A          B7  E
Eu sou a noite, ela é a vela
         A            B7  E
Eu sou o chopp, ela é a fivela
        A             G#7
Eu sou aquele, ela é aquela, ela, ela, ela, ela, la, la, la, la
    G#        F#        Fm
||: Sussa, Sussinha, Sussessa
  D#m7 G#7
Saí cá sossegado
Oi, Su, sou seu, só seu :||
São, São Paulo
Tom: E
E      A        E   B7
São, São Paulo meu amor
E       A         E   B7
São, São Paulo quanta dor
G#7                      F#m
São oito milhões de habitantes
    B7             E
De todo canto em ação
        G
Que se agridem cortezmente
                  B7
Morrendo a todo vapor
    Am             Em
E amando com todo ódio
      B7             Em
Se odeiam com todo amor
Am  B7
São oito milhões de habitantes
        Am     Em
Aglomerada solidão
     G7
Por mil chaminés e carros
                  B7
Caseados à prestação
   Am             Em
Porém com todo defeito
      F#7          B7
Te carrego no meu peito
E         A
São, São Paulo
E     B7
Meu amor
E         A
São, São Paulo
E       B7 G#7
Quanta dor
                   F#m
Salvai-nos por caridade
    B7         E
Pecadoras invadiram
        G
Todo centro da cidade
                     B7
Armadas de rouge e batom
        Am           Em
Dando vivas ao bom humor
        B7              Em
Num atentado contra o pudor
     Am        B7
A família protegida
     Am          Em
Um palavrão reprimido
    G7
Um pregador que condena
                   B7
Uma bomba por quinzena
  Am               Em
Porém com todo defeito
     F#7           B7
Te carrego no meu peito
E         A
São, São Paulo
E     B7
Meu amor
E         A
São, São Paulo
E      B7 G#7
Quanta dor
                      F#m
Santo Antonio foi demitido
      B7            E
Dos Ministros de cupido
  G
Armados da eletrônica
           B7
Casam pela TV
          Am          Em
Crescem flores de concreto
      B7           Em
Céu aberto ninguém vê
       Am          B7
Em Brasília é veraneio
    Am            Em
No Rio é banho de mar
   G7
O país todo de férias
                 B7
E aqui é só trabalhar
  Am              Em
Porém com todo defeito
     F#7           B7
Te carrego no meu peito
 E       A
São, São Paulo
E      B7
Meu amor
E        A
São, São Paulo
E       B7
Quanta dor
Irene
Tom: G
G        D7
Eu quero ir minha gente 
            G
Eu não sou daqui 
 C            D7
Eu não tenho nada, nada
 C         D7
Quero ver Irene rir 
 C         D7             G    D# C G
Quero ver Irene dar sua risada 
 G          D7   C        D7 
Irene ri, Irene ri, Irene ri
 C     D7  C    D7   C    D7
Irene ri, Irene ri, Irene ri
 C         D7              G  D# C G
Quero ver Irene dar sua risada
...
G 
Quero ver Irene
 D#
Quero ver Irene
 C              D7        G
Quero ver Irene dar sua risada

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