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Gato de Três Cores
Tom: A#
D# Bb D#
Foi naquele dia de corpo de Deus
D#
Recebi uma carta que me ofendeu
F
Portador que trouxe foi quem mesmo leu
F F
O povo queria ver um encontro meu
Bb
Com este campeão que apareceu
Bb F
Chegou este dia o tempo escureceu
Bb
Trovejou bastante, mas não choveu.
Bb
Logo meu colega compareceu
Bb
Pra cumprir com o trato que prometeu
Bb D#
Cheguemos na festa que o portão bateu
Bb D#
Festeiro alegre me arrecebeu
F
Lá pra dentro estavam uns amigos seus
Bb D#
Já veio uma pinga tudo ali bebeu
Bb D#
Meu peito velho já desenvolveu
F
Repiquei no pinho que as cordas gemeu
F F
Chamei o festeiro ele me atendeu
F Bb
Vamos lá pra sala que a hora venceu
Diga pro campeão quem falou foi eu
Gato de três cor ainda não nasceu, ai
D#
Que dirá campeão pra quebrar eu
D# Bb D#
Primeira moda foi pra dizer adeus
D#
O festeiro veio e me agradeceu
F
O pessoal dali já me conheceu
F F
Uns disse baixinho outro arrespondeu
Bb
Violeiro igual esse ainda não nasceu
Bb F
Um dueto triste o coração doeu
Bb
Pra falar verdade até me comoveu
Bb
Elogios que nós não mereceu
Bb
O próprio festeiro já me protegeu
Bb D#
Cantei outra moda não me arrespondeu
Bb D#
E aqueles campeão já se encolheu
F
Nem pra afinar a viola não se atreveu
Bb D#
Chegou meia-noite o relógio bateu
Bb D#
O campeão dali desapareceu
F
Que estava perdido reconheceu
F F
Só nós dois cantando que amanheceu
Bb
Para trabalhar meu peito não deu
Mas pra fazer moda, apostou perdeu
Gato de três cor ainda não nasceu ai
D#
Que dirá campeão pra quebrar eu
Alguém É Sempre Bobo de Alguém
Tom: A
A D7
O que eu chorei por ti dá Um oceano
E7 A
De lágrimas perdidas em solidão
D7
Acreditei em ti, foi um engano
E7 A
Porque lhe ofereci meu coração
A7 D7
Alguém é sempre bobo de alguém
E7 A
Quando amor não há entre os dois
A7 D7
Um dia me passaste para trás
A E7
Não quero mais ser bobo
A
Meu bem
A
Talvez fosse melhor se eu
D7
Te esquecesse
E7 A
Se estou longe de ti quero voltar
A7
Seria bem melhor se eu
D7
Pudesse
A E7
Fugir do amor que só me
A
Faz chorar
A D7
Um dia lembrarás deste que chora
E7
Virás pedir chorando
A
Meu amor
A7 D7
No dia que alguém te Der o fora
A E7
Vais me pedir que volte
A
Por favor
Amigo Fiel
Tom: D
G D
Há muitos anos guardo ainda na memória
Me contaram uma história
A7
Que de fato aconteceu
De um menino muito humilde pobrezinho
Ele tinha um cachorrinho
D A7 D
Que era grande amigo seu
Não separava por onde o menino andava
O cachorro vigiava
G
Com bastante atenção
D
Até na escola ele lhe acompanhava
A7
Quando o menino estudava
D
Esperava no portão
D
Um certo dia o menino não esperava
Que a morte lhe rondava
A7
Foi cruel a sorte sua
Saiu da escola com o cachorro ao seu lado
Ele foi atropelado
D A7 D
Ao atravessar a rua
Ele morreu no mais triste sofrimento
O cãozinho no momento
G
Se livrou deste perigo
D
Uivava triste como querendo dizer
A7
Que acabava de perder
D
Para sempre o seu amigo
D
E quando os pais do menino lá chegaram
No asfalto encontraram
A7
O seu filhinho caido
Sofreram muito quando viram ao seu lado
Que ali estava deitado
D A7 D
O seu cachorro querido
D
Lá no velório apesar de muita gente
O cão estava presente
G
Encolhido ali no canto
D
A triste hora que aquele enterro saiu
A7
O caixão ele seguiu
D
Até lá no campo santo
D
Logo em seguida que o funeral terminou
O cachorro lá ficou
A7
E ali permaneceu
Passou a noite, quando foi no outro dia
E cima da cama fria
D A7 D
O cachorrinho morreu
D
É essa a história do cachorro e o menino
Que tiveram em seus destinos
G
Estes mistérios profundos
D
Até a morte não conseguiu separar
A7
E os dois foram morar
D
No além do outro mundo
A Capela Do Menino Da Tábua Tom: D Intro: D Em A7 D A7 D A7
D
Lá no cemitério de Maracaí
A7 D
Uma capela foi construída
Por muita gente de todo o Brasil
A7 D
Essa capela está conhecida
G
Por que dentro dela existe um tumulo
A7 D
Um quintal de flores de coroas enfeitado
A7
Ali esta o tumulo do menino da tabua
D
Muito milagroso e por Deus Abençoado.
D
Lá na capela tem muitos objetos,
A7 D
Muletas e óculos e fotografias
Aparelho mecânico e cadeiras de rodas
A7 D
E chegando mais todos os dias.
G
São pessoas que alcançam graças
A7 D
De lá muito cego saiu enxergando
A7
Quantos doentes já foram curados
D
E os paralíticos saíram nadando.
D Mas se alguém vai lá pra abusar A7 D Coisas estranhas sempre acontece
Alguém põe vela só por gozação
A7 D
Num instante a vela desaparece.
G
Essa pessoa sempre sente mal
A7 D
Sofre desmaio e começa a chorar
A7
Para mostrar que os mistérios divinos
D
É dever de todos sempre respeitar.
D Esa capela foi construída A7 D Pelas pessoas que colaboraram
Todos os levaram os seus donativos
A7 D
Ridos e pobres unidos e ajudaram
G
Para as que visita sempre
A7 D
Essa capela por Deus abençoada
A7
Eu peço a Deus e ao menino da tabua
D
Que lhe de em dobro e nunca falte nada.
D Para as pessoas que sempre organizam A7 D As romarias em suas cidades
Eu desejo a todos bastante saúde
A7 D
Riqueza e sorte e felicidade.
G
Eu peço a Deus e ao menino da tabua
A7 D
Nunca deixe os pobres sem leite e sem pão
A7
E que dê alivio aos que sofrem hoje
D
Evite os perigos e nos dê proteção.
Rio de Piracicaba Tom: C
C F
O rio de piracicaba
G7 C
Quem te viu que te vê
G7 (estribilho)
Até mesmo a natureza
C
Hoje chora por você
F G7 C
O rio está poluido na mais cruel judiação
G7 C
Os peixes todos morreram, por causa da poluição
F G7 C
Ficaram até sem água todos os piracicabanos
C7 F G7 C Dm
Porque o rio foi represado pra indústria dos seus fulanos
G7 C F
Não se vê mais passarinhos
G7 C
A garça com sua beleza
G7 C
Hoje o rio está coberto com o véu roxo de tristeza
F G7 C
Esse rio é um tesouro que a ningúem nada custou
C7 F G7 C
É uma obra que Deus fez e a natureza criou
(estribilho)
C F G7 C
Hoje só resta saudade do rio de antigamente
G7 C
Aqui fica o meu protesto em nome da nossa gente
F G7 C
O progresso vai chegando,aos poucos tudo se acaba
C7 F G7 C
Más precisamos salvar o rio de piracicaba..
Venenoso Tom: D Intro: D A7 D G A7 D A7 D
D
Nasci num ninho de cobra
A7 D
Minha mãe é a serpente
Bebi do veneno dela
A7 G A7
Meu sangue ficou mais quente
Leão eu venço no tapa
Cascavel venço no dente
D
O cachorro que me morde ai
A7 D A7 D (intro)
Sempre morre de repente
D
Tarraquei de unha e dente
A7 D
No pescoço de um dragão
Apaguei o fogo dele
A7 G A7
No tapa e no pescoção
Eu rasguei ele na unha
Comi o seu coração
D
Do couro do carniceiro ai
A7 D A7 D (intro)
Fiz a bota e o cinturão
D
O tatu traz a gordura
A7 D
Escondida na carcaça
Eu escondo meu veneno
A7 G A7
No tonei de por cachaça
Eu olho na lenha verde
Faço levantar fumaça
D
Fiz tombar na cabeçada ai
A7 D A7 D (intro)
Um touro de muita raça
D
Não chega perto do fogo
A7 D
Quem tiver rabo de palha
Meu pagode é venenoso
A7 G A7
E o seu veneno não falha
É igual fogo na pólvora
Rapidamente se epalha
D
Na estrada do sucesso ai
A7 D A7 D
Meu pagode não incalha