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Saudade De Coromandel
Tom: A
Intro: A E7 A A7 D E E7 A 
   A	                         E7 
QUEM É NESTE MUNDO QUE NÃO TEM SAUDADE 
                             A  
DA FELICIDADE QUE NÃO VOLTA MAIS 
            A7			D 
DO VERDE ESPERANÇA DE UM VALE FORMOSO 
           E          E7        A  
DO TEMPO SAUDOSO DOS QUERIDOS PAIS 
                             E 
EU VIVO SOFRENDO DE TANTA SAUDADE 
         D             	      A   
DE UMA CIDADE RAZÃO DOS MEUS ÁIS 
	A7	      D 
UMA SAUDADE AMARGA E CRUEL 
      E		E7      A A7 D E E7 A 
DE COROMANDEL EM MINAS GERAIS 
			         E 
EU TINHA MEU MUNDO NA FONTE DO AÇUDE 
            D	       E7        A  
NA MANSA QUIETUDE DOS VELHOS QUINTAIS 
	        A7	        D 
DE UM MUNDO DE CORES EU FUI COMPANHEIRO 
	  E          E7         A  
FOI TÃO PASSAGEIRO, MAS LINDO DEMAIS 
                A7	      D 
ME LEMBRO ATÉ HOJE COM TODO CARINHO 
       E          E7      A   
DO SABIAZINHO LÁ NOS LARANJAIS 
	A7		D 
UMA SAUDADE AMARGA E CRUEL 
	E	 E7       A A7 D E E7 A 
DE COROMANDEL EM MINAS GERAIS 
				E 
O DIA EM QUE A MORTE COM SUA INCLEMÊNCIA 
	      D			  A 
TIRAR MINHA VIVÊNCIA COM OUTROS MORTAIS 
	     D           A      
NA CAMPA SÓ QUERO AS INICIAIS 
                A7		 D  
MAS DEIXEM NA PEDRA BEM FUNDO GRAVADA 
              E    E7          A      
DO JEITO QUE NADA APAGA OS SINAIS 
	A7	      D 
UMA SAUDADE AMARGA E CRUEL 
       E	 E7       A A7 D E E7 A    
DE COROMANDEL EM MINAS GERAIS 
Saudade de minha Terra 
Tom: C
             C                                                     G7
De que me adianta, viver na cidade, se a felicidade não me acompanhar
                                                                  C
Adeus paulistinha, do meu coração, lá pro meu sertão eu quero voltar
             F                                                       G7
Ver na madrugada, quando a passarada, fazendo alvorada, começa a cantar 
                                                F      G     Am   C      
Com satisfação, arreio o burrão, cortando o estradão, saio a galopar
           F                G                                 C  G7  C
E vou escutando, o gado berrando, o sabiá cantando no jequitibá
              C                                                        G7
Por Nossa Senhora, meu sertão querido, vivo arrependido por ter te deixado
                                                              C
Esta nova vida, aqui na cidade, de tanta saudade eu tenho chorado
             F                                                        G7
Aqui tem alguém, diz que me quer bem, mas não me convém, eu tenho pensado
                                                  F       G   Am   C
Eu fico com pena, mas esta morena, não sabe o sistema em que fui criado
            F                   G                                         C  G7  C
Tô aqui cantando, de longe escutando, alguém está chorando com o rádio ligado
              C                                                          G7
Que saudade imensa, do campo e do mato, do manso regato que corta as campinas
                                                                  C
Aos domingos ia, passear de canoa, na linda lagoa de águas cristalinas
              F                                                       G7
Que doce lembrança, daquelas festanças, onde tinha danças e lindas meninas
                                                 F   G     Am     C
Eu vivo hoje em dia, sem ter alegria, o mundo judia mas também ensina
             F                   G                                     C  G7  C
Estou contrariado, mas não derrotado, eu sou bem guiado pelas mãos divinas
             C                                                     G7
Pra minha mãezinha, já telegrafei, que já me cansei de tanto sofrer
                                                                     C
Nesta madrugada estarei de partida, pra terra querida que me viu nascer
            F                                                 G7
Já ouço sonhando, o galo cantando, o inhambu piando no escurecer
                                                   F    G        Am   C
A lua prateada, clareando as estradas, a relva molhada desde o anoitecer
           F                  G                                 C  G7  C
Eu preciso ir, pra ver tudo alí, foi lá que nascí, lá quero morrer

 

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