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Três Batidas Na Porteira Tom: B Intro: F#7 B F#7 B F#7 B F#7 B F#7 B
B F#7 E F#7
Aquela velha porteira, na subida da pedreira, bateu triste aquele dia,
E F#7 B
O sol ia descambando, quando Bento soluçando, de Chiquinha despedia.
F#7 B B7 E
Ele partiu para a guerra, na porteira ficou ela, vendo ao longe ele sumir,
F#7 B C#m F#7 B
A porteira foi fechando, duas vidas separando, para nunca mais se unir.
(Intro)
B F#7 E F#7
Depois de um ano passado, a porteira do serrado, a segunda vez bateu,
E F#7 B
Era um portador que vinha, para dizer à Chiquinha, que seu amado morreu.
F#7 B B7 E
A batida num lamento, entrou pela mata a dentro e abalou todo o sertão,
F#7 B C#m F#7 B
Chiquinha desesperada, caiu sem vida na estrada, com o bilhete na mão.
(Intro)
B F#7 E F#7
N'outro dia de tardinha, passou o caixão de Chiquinha e o cortejo lhe seguindo,
E F#7 B
A porteira entristecida, deu a terceira batida, de Chiquinha despedindo.
F#7 B B7 E
Ela foi pro Campo Santo, e a porteira com seu manto, de cipó todo cobriu,
F#7 B C#m F#7 B F#7 B
Com um luto de saudade, por tanta felicidade, que o destino destruiu.
O Selo de Sangue Tom: G Intro: G G7 C D7 G D7 G
G G7 C
Lá no campo de batalha o pracinha escrevia
D7 G
Pra sua noiva contando a saudade que sentia
G G7 C
Como era examinada toda carta que saía
G D7 G
Mandava boas notícia e a verdade não dizia
Intro: D7 G
G G7 C
Um dia chegou uma carta e estava escrito Lurdinha
D7 G
Eu estou bem de saúde e quando ler essas "linhas"
G G7 C
Por não ter outro presente junto com esta cartinha
G D7 G
Tire o selo dessa carta e guarde por lembrança minha
Intro: D7 G
G G7 C
Tirou o selo e por baixo com sangue viu assinado
D7 G
Estou sem as duas "pernas" num hospital internado
G G7 C
Lurdinha foi na capela rezar pro seu bem amado
G D7 G
Pra que Deus mandasse ele mesmo que fosse aleijado
Intro: D7 G
G G7 C
E quando a segunda carta a Lurdinha recebeu
D7 G
Tirou o selo depressa com espanto percebeu
G G7 C
Embaixo não tinha nada rasgou o envelope e leu
G D7 G
Que num hospital de guerra o seu amado morreu
Intro: D7 G
G G7 C
Lurdinha ficou doente pouco tempo mais durou
D7 G
Dois selos tão pequeninos "destruiu" tão grande amor
G G7 C
O primeiro trouxe o sangue com que seu noivo assinou
G D7 G D7 G
E o derradeiro envelope foi a morte que selou
Lenda da Valsa Dos Noivos Tom: F Intro: C7 F C7 F C7 F C7 F
F C7 F
No terreiro a festança fervia / Com Antônio Chiquinha casava
C7 F
Sem saber que Mané Floriano / No escuro seus passos rondava
F C7 F
Floriano jurou que matava / A Chiquinha que ele queria
F7 Bb C7 F
Por que não quis casar-se com ele / Nem com outro casaria
(Intro)
F C7 F
E na hora da valsa dos noivos / Duas balas certeiras partiam
C7 F
Derrubando os noivos sem vida / Sobre o sangue abraçados morriam
F C7 F
O assassino foi embora deixando / Pelas balas dois peitos varados
F7 Bb C7 F
Como junto se amaram e morreram / Foram juntos sepultados
(Intro)
F C7 F
Este fato passou muitos anos / E o lugar ficou mal assombrado
C7 F
Diz que a noite uma valsa se ouve / Lá naquele casebre largado
Introdução: F C7 F C7 F
F C7 F
É a Lenda da Valsa dos Noivos / Que Antônio e Chiquinha dançaram
F7 Bb C7 F
Numa noite feliz do passado / Quando eles se casaram.
Intro: F C7 F C7 F
Crime de Amor Tom: A Intro: E7 A E7 A
A
Desde os lindos tempos que eram estudantes.
E7
Osvaldo e Clarisse se amavam demais.
E7
Igual duas aves que não conheciam.
A
Da vida enganosa seus golpes fatais.
A
Um dia Osvaldo formou-se pra médico.
E7
E ela formou-se um ano depois.
D A
Casaram-se e foram em longa viagem.
E7 A
De lua-de-mel bem felizes os dois.
(Intro)
A
Clarisse na viagem ao marido pediu.
E7
Se um dia uma dor a fizesse sofrer.
E7
Melhor que a matasse pois desejaria.
A
Mil vezes a morte do que padecer.
A
Passaram-se os anos e um dia Clarisse.
E7
Doença incurável pegou pra morrer.
D A
O doutor lembrou do pedido da esposa.
E7 A
Que nunca no mundo a deixasse sofrer.
(Intro)
A
E uma injeção de terrível veneno.
E7
No braço da esposa aplicou a chorar.
E7
Enquanto injetava o veneno dizia.
A
Agora meu bem você vai descansar.
A
E olhando no rosto da esposa foi vendo.
E7
Seus olhos parando a cobrir-se de um véu.
D A
Qual duas estrelas perdendo seu brilho.
E7 A
Cobrindo-se aos poucos com as nuvens do céu.
(Intro)
A
Ele enlouqueceu vendo o corpo gelando.
E7
Daquela que amava com tanto fervor.
E7
Matou pra atender o pedido da esposa.
A
Roubando-lhe a vida pra livrar da dor.
A
E assim encontraram Clarisse sem vida.
E7
E Osvaldo beijando seus lábios sem cor.
D A
Sorrindo e chorando, gritando que viessem.
E7 A
Ver quanto foi lindo seu crime de amor.
(Intro)
Pecado de Amor Tom: D Intro: D D7 G A7 D
D D7 G
Eu voltei querida, para reparar
A7 D
o pecado triste, que fiz sem pensar
D7 G
mas você ingrata,não soube esperar
D A7
e na desventura de sua loucura
D
venho lhe encontrar
G D A7
e na desventura de sua loucura
D
venho lhe encontrar.
D A7 D
E o nosso filhinho, diga em que cantinho, deste mundo está
A7 D D7
ele é inocente, pelo nosso erro não deve pagar
G A7 D
de nosso passado cheio de espinhos ele é a flor
A7
que brotou da chama de um desejo puro,
D
quando começava nosso grande amor.
Lembrança Tom: D Intro: G A7 D A7 D
D A7 D
Lembrança por que não foges de mim | Me ajude a arrancar do peito essa dor
A7 D
Afaste meu pensamento e o seu | Porque vamos reviver esse amor
A7 D
Amando nós parecemos iguais | Eu tenho o meu lar e ela também
A7 D D7
É triste ser prisioneiro e sofrer | Sabendo que a liberdade não tem
| G A7 D A7 D D7
| Vai, lembrança não voltes mais, para acalmar os meus ais, deste dilema de dor
| G A7 D A7 D Introd.
| Vai, para bem longe de mim, não posso viver assim, devo esquecer este amor
Introd.
D A7 D
Lembrança já imaginaste o que é | Distante dois corações palpitar
A7 D
Querendo juntos viver sem poder | Com outra ter que viver sem amar
A7 D
Enquanto você lembrança não for | É esse o nosso dilema sem fim
A7 D D7
Pensando nela eu vivo a sofrer | E ela também sofrendo por mim
Introd.
| G A7 D A7 D D7 | Vai, lembrança não voltes mais, para acalmar os meus ais, deste dilema de dor | G A7 D A7 D Introd. | Vai, para bem longe de mim, não posso viver assim, devo esquecer este amor