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   Cifras do Álbum VÁRIAS VARIÁVEIS

O sonho é popular
Tom: D
Intro: E D A E
           E
a pampa é pop
o país é pobre
           D
é pobre a pampa
(o PIB é pouco)
        A                B
o povo pena mas não pára
              E
(poesia é um porre)
o poder
o pudor
VÁRIAS VARIÁVEIS
   D
o pão 
o peão
GRANA, ENGRENAGENS
   A
a pátria
           B
à flor da pele
         E 
pede passagem...PQP
o sonho é popular
                 D
eu li isso em algum lugar
                       A
se não me engano é Ferreira Gullar
   B                      E
falando da arquitetura de um Oscar
o concreto paira no ar
                      D
mais aqui do que em Chandigarh
   A     B     E
o sonho é popular
               D
um golpe em 61
                  A
um golpe qualquer
       B    (E) 
num lugar comum
Herdeiro da pampa pobre
Tom: E
Intro: (E A)
             A                   E
?que pampa é essa que eu recebo agora
                         A
com a missão de cultivar raízes
                              E
se dessa pampa que me fala a stória
                             A
não me deixaram nem sequer matizes?
                            E
passam às mãos da minha geração
                            A
heranças feitas de fortunas rotas
                              E
campos desertos que não geram pão
                               A
onde a ganância anda de rédeas soltas
          E                       A
se for preciso, eu volto a ser caudilho
         E                   A
por essa pampa que ficou pra trás
              F#7                  Bm
porque eu não quero deixar pro meu filho
        E                       A
a pampa pobre que herdei de meu pai
                                E
herdei um campo onde o patrão é rei
                               A
tendo poderes sobre o pão e as águas
                                E
onde esquecido vive o peão sem leis
                               A
de pés descalços cabresteando mágoas
                                   E
o que hoje eu herdo da minha grei chirua
                                A
é um desafio que a minha idade afronta
                               E
pois me deixaram com a guaiaca nua
                         A
para pagar uma porção de contas
          E                       A
se for preciso, eu volto a ser caudilho
         E                   A
por essa pampa que ficou pra trás
              F#7                  Bm
porque eu não quero deixar pro meu filho
        E                       A
a pampa pobre que herdei de meu pai

sala vip
Tom: D
Intro: D F (4X)
D
Não nem vem que não tem
                          G
Eu não devo nada prá ninguém
Nem vem que não tem
C            F E  Eb      D   F D F D
Eu não devo nada prá ninguém
              C  D                 C D
Você pode falar o que bem entender
                 C  D
Você pode entender como quiser
 F    G
Mas não, nem vem que não tem
 C          F  E  Eb   D
Eu não devo nada prá ninguém
      A                A#
Me deixa fora dessa guerra santa
      A                A#
Me deixa fora dessa guerra santa
  Am                      A#
Senta a pua Quebra o pau Manda Brasa
                Am
Solta a franga Sai de baixo Baixa a lenha
 A#
Manda ver Roda a baiana
 Am               A#
Entra de sola na sala vip
        Am                A#
Mas me deixa fora dessa guerra
            C
Santa ignorância haja paciência
Refrão
             C  D                            C  D
Você pode achar que não é bem assim
            C  D
Você pode achar assim bem melhor
 F    G
Mas não, nem vem que não tem
 C          F  E  Eb    D
Eu não devo nada prá ninguém
A                       A#
Tô de saco cheio Chega Deu prá mim
A
Eu não sou do meio
             A#
Sou do princípio ao fim
  Am                     A#
Eu não sou do meio, não sou do meio termo
       Am                  A#
Quero todos os gestos ou nenhum
  Am                  A#
Todos os sons ou o silêncio total
  Am             A#                C D G C F A#/F Cm/F
Nada de meias palavras de duplo sentido A#/F  A#m/F  F5+ F6
 F           A#/F                         Dm C
"Toma lá dá cá, toma lá dá cá, toma lá dá cá
 F
Ninho de cobras Cobranças
A#/F
O som do gelo num copo de Whisky
            Dm             C
Uma cascavel preparando o bote
   A#
O bote salva-vidas"
 D                  G
Não nem vem que não tem
 C           F            D
Nem todo nonsense faz sentido
                     G
Não nem vem que não tem
 C          F             D
Nem todo sentido é obrigatório
                    G
Não nem vem que não tem
 C           F         D
Nem todo sentido faz falta
                     G
Não nem vem que não tem
           C           F         D
Nem toda falta de sentido é sentida


Piano bar
Tom: E
Intro: E B G# C#m E A G#m C#m F#m B7
E             B                   G#
o que você me pede eu não posso fazer
C#m           E                 A
assim você me perde, eu perco você
        G#m           C#m
como um barco perde o rumo
         F#m         B            E
como uma árvore no outono perde a cor
               B                    G#
o que você não pode eu não vou te pedir
C#m            E                        A
o que você não quer...eu não quero insistir
G#m             C#m
diga a verdade, doa a quem doer
    F#m         B          E
doe sangue e me dê seu telefone
                 B                 G#
todos os dias eu venho ao mesmo lugar
C#m             E                        A
  às vezes fica longe, difícil de encontrar
     G#m             C#m
mas, quando o neon é bom
     F#m           B       E
toda noite é noite de luar
               B
no táxi que me trouxe até aqui
       G#
Júlio Iglesias ma dava razão
C#m             E
  No clip, Paul Simon 'taca de preto
A
mas, na verdade, não era não
G#m
  na verdade
C#m          F#m        B          C#m  F#m  G# 
nada é uma palavra esperando tradução
E            B     G#
toda vez que falta luz
C#m           E       A
toda vez que algo nos falta
ALGUÉM QUE PARTE E NÃO VOLTA
    G#m                   C#m
o invisível nos salta aos olhos
   F#m         B          E
um salto no escuro da piscina
          B
o fogo ilumina muito
    G#
por muito pouco tempo
C#m              E
  em muito pouco tempo o fogo apaga tudo
A
tudo um dia vira luz
     G#m           C#m
toda vez que falta luz
F#m      B                  C#m
  o invisível nos salta aos olhos
        F#m   G#              C#m
ontem à noite eu conheci uma guria
       F#m   G#        C#m
já era tarde, era quase dia
          F#m
era o princípio
G#       C#m             F#m   G#    C#m
num precipício era o meu corpo que caia
        F#m  G#             C#m
ontem a noite, a noite tava fria
        F#m  G#         C#m
tudo queimava, nada aquecia
        F#m       G#         C#m
ela apareceu, parecia tão sozinha
                F#m       G#     C#m    solo
parecia que era minha aquela solidão
        F#m                     G#
ontem à noite eu conheci uma guria
             C#m
que eu já conhecia de outros carnavais
    G#           C#m
com outras fantasias
        F#m        G#        C#m
ela apareceu, parecia tão sozinha
                F#m       G#     C#m
parecia que era minha aquela solidão
                       F#m
no início era um precipício
    G#          C#m
(um corpo que caía)
                 F#m
depois virou um vício
           G#                     C#m
foi tão difícil acordar no outro dia
       F#m        G#         C#m
ela apareceu, parecia tão sozinha
                F#m       G#     C#m
parecia que era minha aquela solidão
                E
parecia que era minha


Ando só
Tom: E 
Intro: E B A B (3x) A
E       G#m
Ando só, pois só eu sei
C#m    C#m7M C#m7     C#m6
Pra onde ir por onde andei
A      B             E B/D# E/D C#m
Ando só nem sei porque
A              B              E
Não me pergunte o que eu não sei
              G#m
Pergunte ao pó, desça ao porão
C#m       C#m7M            C#m7           C#m6
Siga aquele carro, ou as pegadas que eu deixei
A             B             E B/D# E/D C#m
Pergunte ao pó por onde andei
A                    B
Há um mapa dos meus passos
                       E    
Nos pedaços que eu deixei
E         G#m
Desate o nó que te prendeu
C#m    C#m7M     C#m7        C#m6
A uma pessoa que nunca te mereceu
A          B           E B/D# E/D C#m
Desate o nó que nos uniu
A            B        E
Num desatino, um desafio
      A B
Ando só
                  E
Como um pássaro voando
      A B
Ando só
                    E
Como se voasse em bando
      A
Ando só
      B
Pois só eu sei andar
C#m    B        A
Sem saber até quando
      A B  (E)
Ando só


Quartos de hotel
Tom: D 
Intro: 2x (D E F#m B D F#m)
A               A7+
tô num lugar comum
G                      F#
onde qualquer um se esconde
Bm                Bm7
pra fazer a frase feita
Bm6           E7
e sentir os efeitos colaterais
A               A7+
tô em lugar nenhum
G                     F#
onde qualquer um se esconde
Bm                 Bm7
pra fazer a frase feita
Bm6                 E7
contrabando de uma seita oriental
A                         A7+
não tenho estado muito em casa ultimamente
G                    F#
nem me lembro quanto tempo faz
Bm              Bm7      Bm6   E7
aprendi a não olhar pra trás
A           A7+
eu conto as horas que passam
G           F#
eu conto estrelas no céu
Bm              Bm7
na solidão das noites em graça
Bm6               E7
nos quartos de hotel
A                A7+
?como se chama essa cidade?
G              F#
?como se chama atenção?
Bm                 Bm7
de uma cidade que dorme
            Bm6                  E7
enquanto a gente, infelizmente, não?
A                  A7+
bobeiras da noite, noites inteiras
    G                 F#
pensando bobagens, bebendo besteiras
Bm             Bm7
sem companhia, sem companheira
Bm6               E7
nos quartos de hotel
F#m               E
a cada cena as paredes mudam de cor
F#m                E
no quarto quase escuro
F#m                 E
à luz apenas do aparelho televisor
 D          E7
(espelho retrovisor futuro)
F#m                E
a duras penas eu apago a televisão
F#m                    E
o quarto fica quase escuro
F#m               E
iluminado apenas pela letra "H"
      D
da palavra "HOTEL"
        E    F#m B D
escrita em neon
A             A7+
amanhã numa cidade diferente
G            F#
não haverá diferenças no ar
   Bm                 Bm7
as noites passarão do mesmo jeito
      Bm6               E7
as estrelas estarão no mesmo lugar
A               A7+
?como se chama essa cidade?
G              F#
?como se chama atenção
Bm                Bm7
de uma cidade que morre
           Bm6               E7
enquanto a gente, mente que não?
A               A7+
meias verdades, noites inteiras
G                    F#
bebendo bobagens, pensando besteiras
Bm                 Bm7
sem entender o que sempre acontece
Bm6               E7
nos quartos de hotel
F#m               E              
a cada cena as paredes mudam de cor
F#m                E
no quarto quase escuro
F#m                 E
à luz apenas do aparelho televisor
 D          E7
(espelho retrovisor futuro)
F#m                E
a duras penas eu apago a televisão
F#m                    E
o quarto fica quase escuro
F#m               E
iluminado apenas pela letra "H"
      D
da palavra "HOTEL"
        E    F#m   B D F#m (repete introdução) solo
escrita em neon...
F#m               E              
a cada cena as paredes mudam de cor
F#m                E
no quarto quase escuro
F#m                 E
à luz apenas do aparelho televisor
 D          E7
(espelho retrovisor futuro)
F#m                E
a duras penas eu apago a televisão
F#m                    E
o quarto fica quase escuro
F#m               E
iluminado apenas pela letra "H"
      D
da palavra "HOTEL"
        E    
escrita em neon...
        D
pra chamar atenção
         E
de quem passa na rua
D            E
contando as horas que passam
D            E
contando estrelas...
       F#m Gm G#m (Am)
...no céu

Sampa no walkman
Tom: D
Intro: 2x (G A Bm E G Bm) 
D
este sou eu
parado na esquina
   G/D
a mesma cidade em outra canção
(o barulho termina, começa a canção)
D
é a verdade
a-ver-a-cidade
   G/D
alguma coisa acontece no meu coração
D
estas são elas
tuas meninas
       G/B
(nordestinas, erundinas)
tua mais completa contradição
D
esta São Paulo
são tantas cidades
G/D
nunca tantas quantas gostaria de ser
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman
E                     A  G
(vidro, concreto e metal)
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman
E                             A
duvido de qualquer cartão postal
D
este sou eu
parado na esquina
  G/D
a-ver-a-cidade, ouvindo a canção
D
deuses da chuva
demônios da garoa
  G/D
garotas propaganda além dos out doors
D
FIESP, favelas
ouro & ferro velho
    G/D
surfista ferroviário
(o contrário do contrário do contrário do...)
D
esta São Paulo
são tantas cidades
G/D
nessas cidades eu vejo a canção
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman
E                      A     G
samples de sons audiovisuais
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman
E                      A  solo
na ponte aérea, no metrô
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman 
E                     A   G
(vidro, concreto & metal)
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman 
E                             A
duvido de qualquer cartão postal
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman 
E                      A
samples de sons audiovisuais
F#                   Bm  A
ouvindo Sampa no walkman 
E                     A  G
na ponte aérea, no metro
F#                   Bm
ouvindo Sampa no walkman 
E                    A G A B E G B
a walk on the wild side
D
este sou eu
na esquina, de novo
G/D                               D
tudo é tão novo quanto esta canção
G/D                         D
?será que alguém presta atenção?


Muros e grades
Tom: E 
Intro: E E/G# A F# (2x)
E              E/G#       A           F#
Nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia
E                 E/G#        A            F#
O medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia
                C#m                       B9
Então erguemos muros que nos dão a garantia 
                    F#m                     A
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
E              E/G#           A        F#
Nas grandes cidades de um país tão violento
E                E/G#        A              F#
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
            C#m                       B9
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
              F#                        A
E nada nos protege  de uma vida sem sentido
    E/G#           A
Um dia super, uma noite super
    E/G#          A
Uma vida superficial
          E/G#              A
Entre as sombras, entre as sobras
    F#/A#      B9
Da nossa escassez
    E/G#            A
Um dia super, uma noite super
     E/G#         A
Uma vida superficial
         E/G#             A
Entre as cobras, entre escombros
    F#/A#      B9  (E E/G# A B) 2x
Da nossa solidez
E              E/G#         A          F#
Nas grandes cidades de um país tão irreal
    E           E/G#         B        A             F#
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
            C#m                      B9
Levamos uma vida que não nos leva a nada
              F#m               A
Levamos muito tempo prá descobrir
              C#m
Que não é por aí
                 B9
Não é por nada não
                   F#m
Não não não pode ser
               A
É claro que não é, será
E           E/G#   A           F#
Meninos de rua, delírios de ruína
E                 E/G#    A           F#
Violência nua e crua, verdade clandestina
              C#m              B9
Delírios de ruína delitos e delícias
                   F#m               A
A violência travestida faz seu trottoir
                 C#m                 B9
Em armas de brinquedo, medo de brincar
                 F#m                    A
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
    E/G#            A
Um dia super, uma noite super
    E/G#           A
Uma vida superficial
          E/G#              A
Entre as sombras, entre as sobras
    F#/A#      B9
Da nossa escassez
   E/G#            A
Um dia super, uma noite super
    E/G#          A
Uma vida superficial
       E/G#            A
Entre cobras, entre escombros 
    G#/C     C#9  (F# F#/A# B C#)2x
Da nossa solidez
                    D#m                    C#9
Viver assim é um absurdo, como outro qualquer
                  G#m                   B
Como tentar o suicídio, ou amar uma mulher
                   D#m                     C#9
Viver assim é um absurdo, como outro qualquer
                   G#    B             F#
Como lutar pelo poder, lutar como puder

Museu de cera
Tom: Am
Intro: Am F Am F Am F Am F
Am
quem quiser saber por que
F
e não tiver o que perder
    Am
não pode acreditar em tudo
    F        E
não pode duvidar de nada
Am
se não tiver instinto
F
se ficar distante
Am                F                   E
se ficar com medo quando chegar o instante
Am             F
forças ocultas tomam de assalto
  D                  F        E
ouvintes incautos de uma cult band
        F
tem que pagar pra ver
tem que ver pra crer
Am
quem viver verá
  F                  C  D B   C   Am
a cara desses caras num museu de cera
Am
quem quiser saber por que
F
e não quiser se arrepender
     Am
não pode acreditar em tudo
F               E
tem que acreditar em algo
Am
se não tiver instinto
F
se não estiver atento
Am                     F
se ficar com medo no exato momento
  Am                F
alguém muito à toa soa o alarme
D                       F             E
veste o uniforme e transforma tudo em exceção
        F
tem que pagar pra ver
tem que ver pra crer
Am
quem viver verá
  F                  C  D  B  C  Am
a cara desses caras num museu de cera
Em                              C
museu de cera                   ?quem será?
Em                                  C
imagens de arquivo              ?de quem será?
     Em                              C
inconsciente coletivo           ?por que será?
  Em                                 C
o mundo é dos vivos             !sempre será!
Em                              C
museu de cera                   ?quem será?
Em                                   C
quem me dera                    ...poder esperar!
   Em                           C
a vida inteira                  ?quando será?
Em                                    C        B
sexta feira...                  ...no mais tardar!
        C
tem que pagar pra ver
tem que ver pra crer
           Em
tem que jogar pra ganhar
tem que correr atrás
           C
tem que pagar pra ver
tem que ver pra crer
Em
quem viver verá
   C
a força bruta
a face oculta
G   A  F# G   Em
num museu de cera
QUEM QUISER REMAR CONTRA A MARÉ
TEM QUE REMAR MUITO MAIS FORTE
NÃO VÁ À GUERRA DE PÉS DESCALÇOS
NÃO PISE NO TAPETE COM ESSAS BOTAS IMUNDAS 


Curtametragem
Tom: C

 C                     Em/B
Como qualquer curtametragem
 Am                 Em          F
Tropicalismo bossa nova rei Pelé
 C                     Em/B
Como qualquer curtametragem
 Am                Em               F
Brasil turismo Amazônia ciclo do café
 C                   Em/B
Como qualquer picaretagem
 Am                  Em                F
Mãos ao alto não se mexa fique onde está
Dm                  G
A vida é uma viagem passagem só de ida
 Dm
Há quem diga que não vale
"Curtametragem quinto take"
(volta ao início...até...vale)
 G
Há quem mate prá viver
Em
A vida é uma viagem
Am
Bebida sem gelo
    Dm          Dm/C
Engolida às pressas
   Bb    Bb/A  G
Às vésperas da sede

Descendo a serra
Tom: E
Intro: 2x (E9 D9/E A9/E) E9
 E     E/G#    A9
tô descendo a serra
 E    E/G#  F#/A#
cego pela  serração
 E     E/G#  A9
salvo pela imagem
      F#/A#  B
pela imaginação
   E        E/G#       A9
de uma bailarina no asfalto
         E      B       E
fazendo curvas sobre patins
 E     E/G#    A9
tô descendo a serra
  E    F#/A#   B
cego pela neblina
  E       E/G# A9
você nem imagina
          F#/A#         B
como tem curvas esta estrada
       E           E/G#  A9
ela parece uma serpente morta
    E        B   E
às portas do paraíso
     A                B    A
o inferno ficou para trás
                     B
com as luzes lá em cima
  G#m            C#m
o céu não seria rima
  F#           B E/G# A E B E
nem seria solução
   E  E/G#  A9
um dia de cão
    E      F#/A#  B
um mês de cães danados
E  E/G#   A9
ordem no caos
 F#/A#    B
olhos nublados
   E    E/G#     A9
um cão anda em círculos
  E       B       E
atrás do próprio rabo
   E E/G# A9
um dia de cão
    E      F#/A#   B
um mês de cães danados
E  E/G#   A9
ordem no caos
 F#/A#    B
olhos cansados
       E  E/G#  A9
não há nada de novo
   E    B     E
no ovo da serpente
   A9             
é sempre a mesma stória
          B9
(é tão difícil partir)
   A9
é sempre a mesma stória
         B9
(é impossível ficar)
   G#m                        C#m
é sempre mais difícil dizer adeus
        F#                  B         A B A B
quando não há nada mais pra se dizer
   G#m                  C#m
é muito mais difícil dizer adeus
       F#                   B      E E/G# A9 E B E
quando não há nada mais pra se dizer

Não é sempre
Tom: A 
            A
Às vezes parece que eu não tenho medo
            G
Às vezes parece que eu não tenho dúvidas
            D
Às vezes parece que eu não tenho...
      E                  A
...Nenhuma razão pra chorar
Você esquece que eu não sou de ferro
       G
(Até o ferro pode enferrujar)
        D
Você esquece que eu não sou de aço
   E                 A  F#m
E faço questão de provar
          B   D                A       G D A
Olhe pra mim...enquanto eu me quebro
         A
Às vezes parece que eu tenho muito medo
            G
Às vezes parece que eu só tenho dúvidas
         D
Às vezes parece que eu não tenho...
     E                    A
...Nenhuma chance de escapar
Acontece que eu não nasci ontem
     G
(Até hoje sempre escapei com vida)
          D
Pra quem duvida de tudo que eu faço
   E                    A  F#m
Eu faço questão de mostrar
          B   D                   A         G D A
Olhe pra mim... enquanto... desapareço no ar
      F#m                   D
        Não queira estar no meu lugar
      F#m                      G
        Não queira estar em lugar nenhum
   F#m         E
Às vezes tudo muda
       D
E continua tudo no mesmo lugar
      F#m                   D
        Não queira estar no meu lugar
      F#m                      D
        Não queira estar em lugar nenhum
        Um lugar comum
   F#m               E
Às vezes uma prece ajuda
   D
Às vezes nem adianta rezar
E                F#m
Já desisti de ser uma pessoa só
E                F#m
Já desisti de ser uma multidão
E                  F#m
já não ponho todas as fichas na mesa
  G                      F#m  E
Agora... jogo algumas no chão
                 (A G D E)
Jogo algumas no chão
         E              D
Às vezes tudo, às vezes nada
                  E D            E
Às vezes tudo ou nada, às vezes 50%
                                  D
Às vezes a todo momento, às vezes nunca
             A           E
Como tudo na vida não é sempre
Às vezes de bem com a vida
            D
Às vezes de mau humor
         A
Às vezes sem saída
                   E
Às vezes seja onde for
                    D
Não é sempre, não é sempre
             A               E
Como tudo na vida... nunca é sempre

Nunca é sempre
Tom: E

E
Eu já estive afim
          D
Eu já não tô afim
               A
A gente vive assim
                     E
Um dia aqui o outro ali
Aqui onde ninguém nos vê
D
Ali no rádo na tv
  A
A gente vive assim
                      E
Sabendo de tudo sem saber porque
                           D
Eu só tô começando e já cheguei ao fim
              C#m
A gente vive assim
                             B
Sempre acbando o que não tem fim
                       E
Acabando o que não tem fim
Acabando o que não tem fim
Acabando o que não tem fim
Querendo o que não tem
Fim

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