“Se eu tivesse continuado no Vasco,
teria
firmado meu nome em definitivo no clube”
Nosso bate-papo da semana é com Arturzinho, meia que teve uma curta, mas marcante passagem pelo Vasco, sendo destaque da temporada de 1984. O jogador ficou apenas 6 meses no clube, mas o suficiente para escrever mais um capítulo em sua vitoriosa carreira. Só pra ter idéia, o Rei Artur, como é conhecido desde os tempos em que atuava no Bangu, fez parte da equipe que chegou até a final do Brasileiro daquele ano, vencido pelo Fluminense. Foi um dos goleadores da competição com 14 gols, ficando apenas dois atrás de Dinamite. Suas boas atuações com a camisa vascaína o levaram também à Seleção Brasileira. Pelo Vasco, Arturzinho disputou 28 jogos e marcou 16 gols. Arturzinho iniciou seu contato com a bola no futebol de salão do São Cristóvão, em 1974. Porém, foi nos gramados onde começou a se destacar. Virou ídolo em Mato Grosso do Sul, jogando pelo Operário. No Rio, apesar de ter atuado no Fluminense e Botafogo, foi com as camisas do Bangu e Vasco, que brilhou de vez. Teve ainda passagens por clubes como Corinthians, Fortaleza, Internacional, Paysandu, Vitória, Bahia, Madureira e Olaria, onde pendurou as chuteiras em 1996. Com seus 1,62m de altura, o baixinho era um jogador extremamente habilidoso e que costumava surpreender os adversários nas cobranças de escanteio. Diversas vezes, Arturzinho marcou gols olímpicos em sua trajetória. E diga-se de passagem, em ambos os lados. Mesmo sendo destro, batia com a mesma eficiência escanteios pelo lado direito. Treinador desde 1997, com várias conquistas e bons trabalhos, Arturzinho tem muito orgulho de ter vestido a camisa cruzmaltina, que o projetou para a Seleção Brasileira. Nesse bate-papo cercado de saudosimo, ele lamenta não ter dado continuidade à carreira no Vasco, revela o porquê de sua saída e fala um pouco mais sobre a trajetória como técnico e seu projeto à frente do CFA, clube que criou no Rio de Janeiro. Confira! |
Marcus Jacobson
Reportagem
Entrevista
publicada no dia 27/05/2020
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