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Patativa 
Tom: Dm
  Dm            A7          Dm  D7 
Acorda patativa     vem cantar 
      Gm                       Dm 
Relembra as madrugadas que lá vão 
   A7           A7/E         Dm  Dm7M 
E faz de tua janela o meu altar 
   E7                     A7  A7/4  A7 
Escuta a minha eterna oração. 
    Dm              A7         Dm  D7 
Eu vivo inutilmente    a procurar 
    Gm                        Dm   Dm7M 
Alguém que compreenda o meu amor 
   Gm                   A7     Dm   Dm7M 
E vejo que é destino o meu sofrer 
       Dm              E7  E7/4 
É padecer e não encontrar 
           A7           Dm  A7  D 
Quem compreenda o trovador. 
                         A7      D   D7/4    D 
Eu tenho n'alma um vendaval sem fim 
                                 A7   A7/4    A7 
E uma esperança que hás ter por mim 
                           A7   A7/4    A7 
O mesmo afeto que juravas ter 
                            D    D7/4    D 
Para que acabe este meu sofrer. 
            A7                  D 
Eu sei que juras cruelmente em vão 
             B7              Em  Em7M   Em 
Eu sei que preso tens o coração 
            Gm                      D   D7/4    D 
Eu sei que vives tristemente a ocultar 
            A7                D  A7  D 
Que a outro amas sem querer amar. 
    Dm                A7       Dm   D7 
Mulher o teu capricho    vencerá 
      Gm                   Dm   Dm7M 
E um dia tua loucura findará 
   A7               A7/E         Dm   Dm7M 
A Deus, a Deus minh'alma entregarei 
      E7                     A7  A7/4  A7 
Se de outro fores juro morrerei. 
  Dm                 A7         Dm   D7 
Amar que sonho lindo    encantador 
      Gm                           Dm   Dm7M 
Mais lindo por quem leal nos tem amor 
   Gm                        Dm   Dm7M 
E tu vens desprezando sem razão 
            Dm              E7 
A mim que choro e busco em vão 
          A7       Dm   Dm7M    Dm7 
O teu ingrato coração. 
Coração Materno
Tom: Dm
Intro: Dm Em5-/7 A4/7 A7

 Dm                 A7                                           Dm
Disse um campônio à sua amada: "Minha idolatrada, diga-me o que quer
    Am5-/7   D7         Gm Gm/F          E                A7
Por ti vou matar, vou roubar, embora tristezas me causes mulher
 Dm                     A7                                      Dm
Provar quero eu que te quero, venero teus olhos, teu porte, teu ser
    Am5-/7     D7     Gm                    A7               D     A7
Mas diga, tua ordem espero, por ti não me importa matar ou morrer"
        D        Bm           Em            A7                D    A7
E ela disse ao campônio, a brincar: "Se é verdade tua louca paixão
      D        D7       G            E               A7
Parte já e pra mim vá buscar de tua mãe inteiro o coração"
  F#7  Bm               Em             A7               D   A7
E a correr o campônio partiu, como um raio na estrada sumiu
      D    D7         G         A7                 Dm
Sua amada qual louca ficou, a chorar na estrada tombou
 Dm                   A7
Chega à choupana o campônio 
                                   Dm
E encontra a mãezinha ajoelhada a rezar
Am5-/7       D7        Gm  Gm/F
Rasga-lhe o peito o demônio
             E                  A7
Tombando a velhinha aos pés do altar
 Dm              A7                                   Dm
Tira do peito sangrando da velha mãezinha o pobre coração
 Am5-/7     D7         Gm                  A7                 D    A7
E volta à correr proclamando: "Vitória, vitória, tens minha paixão"
        D         Bm     Em        A7               D    A7
Mas em meio da estrada caiu, e na queda uma perna partiu
        D         D7         G            E             A7
E à distância saltou-lhe da mão sobre a terra o pobre coração
 F#7     Bm             Em                 A7          D
Nesse instante uma voz ecoou: "Magoou-se, pobre filho meu?
     D         D7           G           A7                    D
Vem buscar-me filho, aqui estou, vem buscar-me que ainda sou teu!"
Noite Cheia de Estrelas
Tom: Gm
Intro: Gm G# Gm D# G# D7 Gm

Gm
Noite alta, céu risonho
A quietude é quase um sonho
                   Dm5-/7
O luar cai sobre a mata
                   G7
Qual uma chuva de prata
                  Cm
De raríssimo esplendor
                     Am5-/7
Só tu dormes, não escutas
  D7    Gm
O teu cantor
                 Cm
Revelando à lua airosa
               D7          Gm D7
A história dolorosa desse amor
Gm
Lua...
D7 Gm    D7          Gm
Manda a tua luz prateada
                   Cm
Despertar a minha amada
                   Am5-/7
Quero matar meus desejos
 D#                     D7
Sufocá-la com os meus beijos
 Gm  D7
Canto
Gm     E7               Gm
E a mulher que eu amo tanto
         G7             B° Cm
Não me escuta, está dormindo
Canto e por fim
 Am5-/7    D7   Gm
Nem a lua tem pena de mim
                        Am5-/7
Pois ao ver que quem te chama sou eu
             D7           Gm  D7 Gm
E entre a neblina se escondeu
Lá no alto a lua esquiva
Está no céu tão pensativa
                 Dm5-/7
As estrelas tão serenas
                  G7
Qual dilúvio de falenas
                 Cm
Andam tontas ao luar
                    Am5-/7
Todo o astral ficou silente
 D7      Gm
Para escutar
                       Cm
O teu nome entre as endechas
               D7
A dolorosas queixas
    Gm
Ao luar

Porta Aberta
Tom: Em
  Em     Am                 Em
Vinha por este mundo sem um teto
            F       B7               Em    B7          
Dormia as noites em banco tosco de jardim
  Em      Am             Em
Sem ter a proteção de um afeto
         F    B7                      Em
Todas as portas estavam fechadas para mim
  D7                            G
Mas Deus   que tudo vê e nos consola
D7                           G
Em seu  sagrado templo me acolheu
   B7                          Em    Am
E além de me ofertar aquela esmola
                      Em
Meus destino transformou
                 F                      B7      E    B7
Meu sofrimento acabou e a minha vida renasceu
 
        E     A                         E   Dbm
Porta aberta/  Tendo um emblema de uma cruz
                   Gbm                       B7
Esta porta não se fecha / Contra ela não há queixa
                   E      B7
São os braços de Jesus
 
        E      A              E       Dbm
Porta aberta/ Por Jesus de Nazaré
                     Gbm
Desvendou-me o bom caminho
                B7                        E    E7
Hoje é meu doce ninho  / Novamente deu-me a fé
 
        A                           E      Dbm        
Porta aberta/ Já não vivo mais ao léo
       Gb7                                   B7
Porta aberta/ Ao transpor-te entrei no céu
       E    A                       E        Dbm    
Porta aberta/ Nunca mais hei de esquecer
                          Gbm                B7
Que és na terra a minha luz / É o bem que conduz
                      E      Am    E
Desde o berço até morrer
Ébrio
Tom: Am
    Am       E7                       Am         A7             Dm
Tornei-me um ébrio, na bebida busco esquecer/  Aquela ingrata que eu amava, e que me abandonou
                Dm6       Am                    B7               E7
Apedrejado pelas ruas,  vivo a sofrer/ Não tenho lar, e nem parentes,  tudo terminou
                                       Am            A7                      Dm
Só nas tabernas é que encontro o meu abrigo/ Cada colega de infortúnio, um grande amigo
                  Dm6               Am              E7                    Am      E7
Que embora tenham como eu seus sofrimentos/  Me aconselham, e aliviam os meus tormentos
 
        A7        Gb7         Bm             E7                   A         E7
Já fui feliz e recebido com nobreza até/ Nadava em ouro, e tinha alcova de cetim
          A              Gb7            Bm            E7                     A
E a cada passo um grande amigo em que depunha fé/  E nos parentes . . . confiava   sim  . . .
                   Gb7            Bm                D7                      Db7
E hoje ao ver-me na miséria, tudo vejo então/ O falso lar que amava, e a chorar deixei
     Dm            F         A   Gb7           Bm         E7       A    Am
Cada parente, cada amigo, um ladrão Me abandonaram, e roubaram o que amei.
 
        E7                    Am                              A7                     Dm
Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar   /   Quando eu morrer a minha campa nenhuma inscrição
                            Dm6               Am            B7                     E7
Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar  /  Este ébrio triste, e está triste coração
                                  Am           A7                    Dm
Quero somente na campa em que eu repousar/  Os ébrios loucos como eu venham depositar
                           Dm6     Am             E7                   Am
Os seus segredos, ao meu derradeiro abrigo/  E suas lágrimas de dor ao peito amigo

 

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